Foto de Arquivo: Encontro do partido Liberal. O discurso de seus membros dão conta que o maior patrimônio do PL hoje é o discurso golpista é a alienação de seus militantes e simpatisantes
Por Evandro Brasil
Vivemos em um país onde partidos políticos são sustentados com recursos públicos. Essa estrutura tem uma razão de ser: garantir pluralidade política, fortalecer a democracia e possibilitar que diferentes vozes sejam representadas nas instituições. No entanto, o que fazer quando um desses partidos utiliza a estrutura que deveria servir ao povo para agir contra a própria democracia?
O Partido Liberal (PL), que deveria zelar pela legalidade, tem protagonizado episódios que não condizem com os princípios democráticos. Mais grave ainda: há indícios e provas de que membros da legenda têm se aproveitado de suas posições de poder para financiar e articular ações que atentam contra as instituições republicanas.
Não se trata de divergência ideológica ou debate político legítimo — trata-se de sabotagem ao Estado Democrático de Direito. Quando um partido político se transforma em base de sustentação para discursos golpistas, práticas antidemocráticas e tentativas de ruptura institucional, ele ultrapassa todos os limites aceitáveis em uma democracia.
O uso de recursos públicos para financiar esse tipo de conduta torna a situação ainda mais inaceitável. É o povo brasileiro pagando — via fundo partidário — para que grupos internos conspirem contra os direitos civis, as eleições livres e a paz social.
Diante de tudo isso, não resta outra alternativa senão a cassação imediata do registro do PL como partido político. O país não pode ser refém de organizações que desvirtuam a política para servir a interesses antirrepublicanos.
Democracia exige responsabilidade. E quem ameaça a democracia com dinheiro do povo, não merece continuar existindo como instituição legal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Amigo(a) visitante, agora contribua deixando aqui o seu comentário.