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Foto de Arquivo: A população em situação de rua e vulnerabilidade social vem crescendo cada vez mais |
@evandrobrasil.oficial
Vulnerabilidade Social: Olha só o que eu tô pensando: a gente vai criar um programa de acolhimento e dignidade de verdade. Primeiro, a ideia é cadastrar moradores que estão em situação de vulnerabilidade ou risco social. Vamos garantir que essas pessoas possam, de fato, acessar um ambiente seguro. Se alguém estiver lidando com uso de drogas, encaminhamos pra internação terapêutica — porque tratamento e cuidado vêm primeiro. Também vamos garantir emissão de documentos, atendimento médico e odontológico, além de curso profissionalizante e treinamento pra dar aquela força real na vida das pessoas.
E tem mais: a gente vai investir pra comprar — ou se necessário desapropriar — áreas. A cada 20 000 m², a gente vai destinar 10 000 m² pra construir um condomínio Minha Casa Minha Vida (estilo classe D), pra dignidade chegar de verdade, com infraestrutura bacana e moradia pra 250 famílias. Nos outros 10 000 m², vamos construir o que faz o lugar pulsar: escola, creche, comércio, mercados, bares, praça... tudo junto, criando um verdadeiro bairro comunitário.
Importante: os empregos gerados nessa construção e no funcionamento do novo espaço devem priorizar as famílias atendidas no programa. E, durante as obras, a população beneficiada deve estar trabalhando pro pessoal das empreiteiras e construtoras — pra impulsionar renda, empoderar e fazer o dinheiro rodar no próprio bairro.
Tudo isso será financiado com recursos federais, estaduais e municipais. É um jeito concreto de garantir dignidade, resgatar vidas, gerar empregos, renda, aquecer a economia local e, sobretudo, fortalecer a comunidade.
O porquê por trás dessa proposta
Pra começar, tem estatísticas que mostram com clareza: no Brasil, em 2023, 59 milhões de pessoas viviam abaixo da linha da pobreza — o que dá 27,4 % da população, e outras 9,5 milhões (4,4 %) enfrentavam pobreza extrema . Ou seja: é uma desigualdade de verdade — especialmente pesada entre negros e negras, mulheres e jovens .
No Nordeste, que concentra grande parte da pobreza, cerca de 47,2 % da população vive abaixo da linha da pobreza, e 9,1 % em extrema pobreza. Já no Sudeste, os números são algo como 18,4 % e 2,5 %, respectivamente . Isso mostra que, mesmo com melhorias, o problema persiste com força — o que justifica uma ação local intensa no RJ. Também é importante destacar que 44,8 % das crianças de até 14 anos vivem em pobreza — isso grita por ação agora.
Sem os benefícios sociais, a situação seria ainda mais grave: o índice de Gini (que mede desigualdade) teria subido de 0,548 em 2022 pra 0,555 em 2023. Os recursos de transferência de renda evitaram que a desigualdade aumentasse .
E aqui em cima do Rio, nas favelas, a realidade climática agrava ainda mais: a sensação térmica em comunidades como a Maré chegou a ultrapassar 60 °C, por causa da falta de ventilação, cobertura vegetal, materiais que retenham calor e o efeito das "ilhas de calor" urbanas . Isso piora a saúde das pessoas e agrava injustiças ambientais impostas às populações negras .
Então, por que vale apostar nessa proposta?
Combate direto à pobreza real: São milhões de brasileiros passando necessidade — e a gente pode transformar isso na prática, aqui no Rio.
Inclusão social com justiça racial e de gênero: mulheres, negros, jovens e crianças são os mais impactados — e vão ser priorizados.
Território seguro e sustentável: com infraestrutura adequada e urbanismo solidário, a gente combate desigualdade inclusive ambiental.
Emprego local e economia circular: as famílias beneficiadas serão contratadas nas obras e nos serviços locais.
Dignidade e pertencimento: não é só casa; é escola, creche, comércio, lazer. É vida que acontece.
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