Olá, amigos do blog do Evandro Brasil. Hoje venho compartilhar com vocês minha indignação em relação a um problema recorrente e devastador que afeta diretamente a vida de milhares de pessoas na região metropolitana do Rio de Janeiro: os constantes roubos de cabos de energia da SuperVia.
Os trens da SuperVia são uma peça fundamental na rotina de muitos trabalhadores, estudantes e cidadãos em geral. São milhares de pessoas que dependem diariamente deste meio de transporte para se deslocarem pela cidade. No entanto, a ação criminosa de roubo de cabos de energia tem causado interrupções frequentes no serviço, gerando um caos inimaginável.
Os transtornos causados por essas interrupções são numerosos e graves. Primeiramente, há o atraso generalizado. Quantas vezes você, caro leitor, já não se viu preso numa estação, esperando horas por um trem que não chega? Essas esperas intermináveis muitas vezes resultam em jornadas de trabalho comprometidas, consultas médicas perdidas e até mesmo prejuízos acadêmicos para os estudantes. É desolador ver como uma ação criminosa pode impactar a vida de tantas pessoas, comprometendo sua rotina e suas responsabilidades.
Outro ponto crítico é a superlotação. Quando finalmente os trens voltam a operar, os vagões estão lotados além da capacidade. Imagine, depois de horas de espera, entrar num vagão abarrotado, sem espaço para se mover. A sensação de sufoco, o desconforto, e, em alguns casos, até situações de perigo devido à falta de segurança. Isso não é só um transtorno, é uma questão de dignidade e respeito com os cidadãos que dependem desse transporte.
Além disso, há o impacto financeiro. A SuperVia precisa repor os cabos roubados, gerando um custo elevado que, de alguma forma, acaba sendo repassado para o usuário final. É inadmissível que a população tenha que arcar com os custos de uma falha de segurança e gestão. A sensação de estar pagando mais por um serviço cada vez pior é revoltante.
A saúde mental dos usuários também está em jogo. Os constantes atrasos e a incerteza de chegar a tempo nos compromissos geram estresse e ansiedade. Pessoas que já enfrentam a rotina exaustiva do dia a dia, agora precisam lidar com mais esse fardo. É um desgaste emocional contínuo que não deveria fazer parte da vida de ninguém.
É urgente que medidas efetivas sejam tomadas para combater esse problema. Aumentar a segurança nas linhas, investir em tecnologias de monitoramento e criar punições mais severas para os criminosos são passos essenciais. É necessário um comprometimento real das autoridades e da empresa responsável para que a população tenha um transporte digno, seguro e eficiente.
Não podemos mais aceitar esse descaso. Os roubos de cabos de energia na SuperVia não são apenas uma questão de infraestrutura, são um ataque direto à qualidade de vida da população carioca. Precisamos de soluções, e precisamos delas agora.
O tamanho dos prejuízos
Os constantes roubos de cabos de energia na SuperVia estão gerando um impacto negativo significativo tanto para a empresa quanto para a população que depende do transporte ferroviário na região metropolitana do Rio de Janeiro. A SuperVia tem enfrentado prejuízos financeiros consideráveis, estimados em mais de R$ 12 milhões devido a esses furtos.E
Entre março de 2022 e fevereiro de 2023, foram registrados mais de 1.700 casos de furtos de cabos, resultando em uma perda de aproximadamente 130 km de cabos.
Os problemas não se restringem apenas às perdas financeiras. A falta de cabos afeta diretamente a operação dos trens, causando atrasos, cancelamentos de viagens e, consequentemente, muitos transtornos para os usuários. Essas interrupções prejudicam milhares de pessoas que dependem dos trens para se deslocar diariamente para o trabalho, escola ou outras atividades essenciais.
O ramal de Deodoro, por exemplo, é um dos mais afetados, sendo crucial para a conexão de outros ramais importantes como Japeri, Santa Cruz, Belford Roxo e Gramacho. Os furtos não só interrompem o serviço, mas também aumentam a insegurança e a insatisfação entre os passageiros
Apesar dos investimentos em segurança, que somaram mais de R$ 40 milhões no último ano, e da colaboração com as polícias Militar e Civil para combater esses crimes, os furtos continuam a ocorrer em alta frequência. A empresa tem buscado melhorar as medidas de proteção e atuar de forma mais eficaz para reduzir esses incidentes, mas a realidade ainda apresenta desafios significativos.
É imperativo que as autoridades e a sociedade se mobilizem para encontrar soluções mais eficazes e duradouras para esse problema. Somente através de um esforço conjunto será possível minimizar os impactos negativos e garantir um transporte público mais seguro e eficiente para todos.
Evandro Brasil
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