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STF firma parceria com as plataformas de mídias sociais para combater as notícias falsas

 

Foto de arquivo 

Hoje, ao ler a reportagem do jornal O Dia, fiquei muito satisfeito com as declarações do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele destacou a importância da parceria com as plataformas digitais no combate à desinformação, uma iniciativa que considero essencial para a saúde da nossa democracia.

Durante a cerimônia de adesão das plataformas ao Programa de Combate à Desinformação do STF, o ministro Barroso ressaltou que "não há como enfrentar a desinformação sem parceria com as plataformas digitais, que revolucionaram a comunicação no Brasil". Isso me parece uma verdade incontestável. Vivemos numa era em que a informação se espalha rapidamente, muitas vezes sem a devida verificação, e as redes sociais têm um papel central nesse fenômeno.

Seis grandes plataformas – Google, YouTube, Meta, TikTok, Kwai e Microsoft – assinaram o acordo de adesão, comprometendo-se com ações educativas e de conscientização para enfrentar os efeitos nocivos da desinformação. A ausência do X (antigo Twitter) e do Telegram nessa parceria é notável, mas espero que, no futuro, todas as plataformas entendam a importância de colaborar nesse esforço conjunto.

A iniciativa não é nova para o ministro Barroso. Em 2018, enquanto estava à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele já havia firmado uma cooperação com essas plataformas. Isso mostra um compromisso contínuo e consistente com a promoção de um ambiente digital mais seguro e informado.

O ponto que mais me chamou a atenção foi a ênfase do ministro na educação midiática como um "passo importante" para lidar com o "abismo de desinformação" nas redes. Acredito firmemente que capacitar os cidadãos para reconhecer e combater informações falsas é fundamental. Sem esse conhecimento, ficamos vulneráveis às manipulações e aos impactos negativos que elas podem causar na sociedade.

Importante também foi a clarificação de Barroso de que essa parceria é administrativa e não tem nenhuma conotação jurisdicional. Ele deixou claro que "nada tem a ver com nenhum processo que esteja no Supremo. É totalmente republicano e não interfere em nada na jurisdição". Essa transparência é crucial para evitar mal-entendidos e para assegurar que o foco da iniciativa permanece na educação e na conscientização.

Em suma, apoio plenamente essa iniciativa e acredito que a colaboração entre o STF e as plataformas digitais é um passo vital para combater a desinformação. Espero que mais ações como essa sejam implementadas e que possamos avançar juntos rumo a um ambiente digital mais confiável e seguro para todos.

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