Comparação absurda: A postura de um líder diante de adversidades diz muito sobre sua fibra moral e seu compromisso com a democracia. Se tomarmos como exemplo a forma como Lula e Bolsonaro reagiram às acusações que lhes foram dirigidas – o primeiro no contexto da Operação Lava Jato e o segundo diante das evidências de sua tentativa de golpe de Estado – é possível traçar uma analogia clara entre a coragem de quem enfrenta a tempestade e a covardia de quem rasteja para evitar suas consequências.Foto de Arquivo: Lura resistente e Bolsonaro o brochável
Lula, ao ser alvo da Lava Jato, escolheu enfrentar as acusações de cabeça erguida. Foi julgado, condenado e preso, mas jamais se furtou ao debate ou tentou se esquivar de suas responsabilidades. Mesmo discordando das decisões judiciais, optou por seguir os trâmites legais, confiando na possibilidade de revisão da Justiça e na força de sua narrativa política. Sua prisão não foi marcada por fuga ou tentativas desesperadas de driblar o sistema; ao contrário, entregou-se voluntariamente, enfrentando seus algozes e confiando no desfecho que, anos depois, culminaria em sua absolvição e retorno à vida pública.
Já Bolsonaro, ao ser confrontado pelas investigações que apontam seu envolvimento em uma tentativa de golpe, adota uma postura diametralmente oposta. De líder autoritário, que se dizia inabalável, converte-se em um homem que implora por anistia, buscando apoio desesperado entre aqueles que sempre desprezou. Seu discurso agressivo e desafiador, antes pautado na ideia de que nunca se curvaria ao sistema, dá lugar a um comportamento servil, repleto de desculpas e acenos à conciliação. Aquele que estimulou a insubordinação e a ruptura democrática agora rasteja em busca de clemência, temendo o peso das consequências que antes dizia não temer.
Essa diferença de posturas revela muito sobre o caráter de cada um. Lula enfrentou seu destino com resiliência, apostando no tempo e no devido processo legal para provar sua inocência. Bolsonaro, por outro lado, age como quem sabe que não há argumentos ou justificativas capazes de apagar seus atos, restando-lhe apenas a súplica pela impunidade. Um atravessou a tormenta de pé; o outro se arrasta no lodo de suas próprias contradições, tentando escapar da Justiça que sempre pregou para os outros, mas nunca para si mesmo.
Parece que o IMBROCHAVÉL está BROCHANDO.
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