O Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho foi considerado o 4º maior aterro do mundo e o 2º maior aterro das Américas, ocupando uma área de 1,3 milhão de metros quadrados às margens da Baía da Guanabara, foi desativado em junho do ano 2012. Um ano antes, porém, seu definitivo fechamento foi acertado em uma audiência publica na Câmara de Vereadores de Duque de Caxias com a presença de representantes da sociedade civil, de catadores, de vereadores, de deputados, de representantes do Poder Público Estadual e Municipal e, também, do Ministério Público e Defensoria Pública.
Para o encerramento das atividades do aterro seria necessário cuidar das famílias do Jardim Gramacho, em especial, os 1600 catadores que exploravam a atividade no local meio a insalubridade e aos riscos e também, garantir a urbanização da região e à época a secretaria municipal de meio ambiente assumiu a incumbência de construir galpões, doar veículos e adotar os serviços cooperativados de coleta seletiva no município de Duque de Caxias.
O tempo passou, a Coca-Cola Refrescos patrocinou ações, a secretaria de meio ambiente de Duque de Caxias comprou três caminhões pequenos para a coleta seletiva, porém, estes nunca chegaram ao Jardim Gramacho. A prefeitura que era governada pelo ex-prefeito Jose Camilo Zito dos Santos não realizou qualquer urbanização na região do aterro.
O problema mais grave é que embora o aterro tenha sido desativado, as promessas se perderam no tempo e atualmente lixo continua sendo despejado na região em espaços clandestinos aos olhares das autoridades que se contentam em afirmar que no Jardim Gramacho as coisas andam as mil maravilhas.
"Na área do aterro se faz necessário o investimento em atividades que auxiliem a drenagem das substancias toxicas que permanecem no solo."
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