Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a "pobreza extrema" em nosso país cresceu assustadoramente nos últimos anos e já soma 13,5 milhões de pessoas sobrevivendo com até 145 reais mensais. Segundo o Instituto o numero vem crescendo desde 2015 e esse numero nunca foi tão elevado. Este efeito tem como causa o desemprego, a redução nos investimentos nos programas sociais, a falta de reajustes em programas como o "Bolsa Família", dentre outros aumentam o abismo da pobreza cada vez mais.
Os estados do norte e nordeste do país são os mais atingidos e a população sem instrução ou com pouco estudo, aqueles que não concluíram o ensino fundamental, negros e pardos são os mais afetados. Um fato alarmante deve ser levado em consideração, pois, muitos filhos dessas famílias em função da restrição econômica encontram dificuldades para superar tal dificuldade, acabam por permanecerem paralisados. A evasão escolar é um fator que cresce entre os jovens dessas famílias, pois, acabam por abandonar os estudos para ajudar na busca pelo alimento, seja por subempregos ou por qualquer outro meio que impeça a família de passar fome. Segundo o IBGE no ano de 2018 11,8% dos jovens mais pobres abandonaram seus estudos em concluir o ensino médio.
O crescimento da extrema pobreza coincide com o início da recessão que começou em 2014 no Brasil e vem crescendo cada vez mais. De 2017 para 2018 foram 200.000 pessoas a mais que assumiram o status de miseráveis. Entre 2016 e 2017, a alta foi de 1.339 milhão. Nesse período, o Brasil ajudou a inflar os dados de extrema pobreza em todo o continente, como mostrou um estudo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL, um órgão da ONU).
Um outro dado que deve ser levado em consideração é que dos 13,5 milhões de miseráveis em nosso país, 13,6% tinha alguma ocupação, ainda que informal e que nos últimos 2 anos perderam essas ocupações hoje vivem com menos de 145 reais/mês.
Em julho, deste ano, quando indagado sobre esses dados o presidente Jair Messias Bolsonaro afirmou que no Brasil não havia miséria extrema e que no Brasil as pessoas não passavam fome, disse ele que é discurso populista.
por professor Evandro Brasil
Os estados do norte e nordeste do país são os mais atingidos e a população sem instrução ou com pouco estudo, aqueles que não concluíram o ensino fundamental, negros e pardos são os mais afetados. Um fato alarmante deve ser levado em consideração, pois, muitos filhos dessas famílias em função da restrição econômica encontram dificuldades para superar tal dificuldade, acabam por permanecerem paralisados. A evasão escolar é um fator que cresce entre os jovens dessas famílias, pois, acabam por abandonar os estudos para ajudar na busca pelo alimento, seja por subempregos ou por qualquer outro meio que impeça a família de passar fome. Segundo o IBGE no ano de 2018 11,8% dos jovens mais pobres abandonaram seus estudos em concluir o ensino médio.
O crescimento da extrema pobreza coincide com o início da recessão que começou em 2014 no Brasil e vem crescendo cada vez mais. De 2017 para 2018 foram 200.000 pessoas a mais que assumiram o status de miseráveis. Entre 2016 e 2017, a alta foi de 1.339 milhão. Nesse período, o Brasil ajudou a inflar os dados de extrema pobreza em todo o continente, como mostrou um estudo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL, um órgão da ONU).
Um outro dado que deve ser levado em consideração é que dos 13,5 milhões de miseráveis em nosso país, 13,6% tinha alguma ocupação, ainda que informal e que nos últimos 2 anos perderam essas ocupações hoje vivem com menos de 145 reais/mês.
Em julho, deste ano, quando indagado sobre esses dados o presidente Jair Messias Bolsonaro afirmou que no Brasil não havia miséria extrema e que no Brasil as pessoas não passavam fome, disse ele que é discurso populista.
"Não há condições de se apoiar um governo que não reconhece a pobreza como um problema social e que não apresenta propostas de combate a fome e a miséria."
por professor Evandro Brasil
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