Na baixada fluminense, mais precisamente no município de Duque de Caxias, como cultura habitacional temos a ocupação desordenada de áreas de proteção ambiental. Manguezais com rica biodiversidade são aterrados, loteados com áreas de aproximadamente 60m² e vendidos irregularmente por posseiros, ou melhor, pelos chamados "grileiros".
Foi assim que ao longo das décadas 70, 80, 90 e até ods dias de hoje se promover a politica habitacional em nossa cidade.
Impulsionado pela politica habitacional do governo Lula, que teve seu início no ano de 2003 vimos grandes investimentos proporcionados pelo PAC e pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. Neste ultimo os investimentos são bem superiores ao investido no Programa de Arrandamento Residencial (PAR) do governo Fernando Henrique Cardoso.
Quero aproveitar e lembrar o projeto Flores do ex-prefeito Washington Reis que no município de Duque de Caxias, promovia sim, um programa sério de politica habitacional. Por meio do Projeto Flores o ex-prefeito transferia para as familias sem qualquer custo a casa própria. Tal empreendimen to era construido com recursos do FGTS, contra partida do municíupio de 20% do valor do projeto, e com parcela de cofinanciamen to do Governo Federal. Isso é um exemplo claro de distribuição de renda. Mas a proposta ficou no papel, pois o prefeito que o sucedeu, não tinha interesse que as familias recebessem a casa própria e cancelou o convênio que a prefeitura tinha assinado com a Caixa Econômica. Mas a intensão nobre desse politico deve ser resguardada.
O ex-governador Anthony Garotinho implementou durante o seu governo aqui em Duque de Caxias um projeto de Leonel de Moura Brizola, e daí surgiu a comunidade do Parque das Missões.
Duque de Caxias tem a obrigação de dividir as riquesas desse municipio com o povo, por meio da habitação, implementando as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) que estão em nosso Plano Diretor mas a população desconhesse. É extremamente necessário erguer bairros planejados, por meio de condomínios com infraestrutura de lazer, educação, cultura, Centros de Referencias da Assistencia Social e postos de saúde, para conter o cescimento desordenado amenizando o sofrimento das familias mais humildes, e que não têem como pagar o financiamento do "Programa Minha Casa, Minha Vida"
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