Relatório da Junta de Entorpecentes sugere rigor no combate ao crime
A JIFE (JUNTA INTERNACIONAL DE FISCALIZAÇÃO DE ENTORPECENTES), órgão das ONU (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS), recomendou recentemente que o Brasil adote uma postura de "TOLERÂNCIA ZERO" no combate à corrupção.
A recomendação faz parte do o Relatório 2010 da JIFE, que também concluiu que a CORRUPÇÃO É UM DOS PRINCIPAIS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O AUMENTO DO TRÁFICO DE DROGAS NO MUNDO. Segundo o estudo, as áreas de narcotráfico intenso costumam apresentar elevados índices de violência e corrupção.
De acordo com a junta da ONU, as ações adotadas pelo Brasil no combate à corrupção estão de acordo com o recomendado, mas que sempre é possível ir além. O representante do escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime no Brasil, Bo Mathiasen, comentou a situação do Brasil.
“O Brasil está cumprindo as metas delimitadas dentro do controle internacional de drogas. Mas todos os países têm que adotar uma série de medidas para prevenir e também para investigar e, por fim, punir ou criar um regime de disciplina contra a corrupção.”
Na prática, a ONU aconselha a TRANSPARÊNCIA NOS ÓRGÃOS DO GOVERNO E MECANISMOS DE CONTROLE – como controle rigoroso das contratações, auditorias internas e externas e boa remuneração dos servidores.
“Para isso no combate à corrupção é importante observar a maneira de contratar as pessoas, a maneira de pagar as pessoas- pagar bem as pessoas- fazer investigações internas e externas. A própria transparência do trabalho das instituições também é importante para prevenir e combater a corrupção.”
Em relação às boas iniciativas brasileiras, o representante da ONU citou a OPERAÇÃO GUILHOTINA.
“Posso citar a Operação Guilhotina, mas tenho que ressaltar que é uma investigação, então não se pode apontar culpados ainda. Mas é importante notar que essa operação certamente demonstra uma vontade e uma determinação do poder público de encontrar os possíveis casos de corrupção da polícia no Rio de Janeiro.”
A Operação Guilhotina, realizada pela Polícia Federal no Rio de Janeiro, prendeu 43 pessoas, e derrubou o chefe de Polícia Civil, delegado ALLAN TURNOWSKI.
Fonte: R7
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