sexta-feira, 14 de novembro de 2025

A Divergência Ideológica é um Pilar da Democracia — Mas o Ódio na Política é Inaceitável

Evandro Brasil, opinião sobre a divergência ideológica e o ódio na política 

Por Evandro Brasil 

Política: Vivemos um momento delicado no Brasil, em que muitas pessoas confundem divergência ideológica com inimizade. Para mim, é importante reforçar algo que deveria ser óbvio: pensar diferente não é um problema — é um dos pilares mais valiosos da nossa democracia. Sempre acreditei que opiniões diversas enriquecem o debate público, iluminam pontos cegos e nos ajudam a enxergar o país sob múltiplas perspectivas.

A democracia foi construída justamente para que ideias coexistam. Não precisamos concordar em tudo. Aliás, seria até perigoso se todos pensássemos igual. O debate saudável é o que move a sociedade para frente.

Mas, infelizmente, o que tenho assistido nos últimos anos ultrapassa qualquer limite do razoável. Não estamos falando apenas de divergências políticas; estamos falando de ódio organizado, de um discurso agressivo e intolerante que tenta transformar adversários políticos em inimigos pessoais. E isso, para mim, é inaceitável.

Quando a política deixa de ser o território do diálogo e se transforma em um campo de guerra emocional, todos perdem. As instituições perdem. As famílias perdem. A população perde. O Brasil perde.

Eu me recuso a aceitar que o debate público seja reduzido a gritos, ofensas, desinformação e ataques gratuitos. A política deveria ser o espaço onde construímos soluções, não onde aprofundamos feridas.

Por isso, reafirmo minha posição: a divergência ideológica é saudável — o ódio não é. Discordar faz parte; desumanizar o outro, não.

Precisamos resgatar o espírito democrático que permite conversar, discordar, aprender e, acima de tudo, respeitar. Só assim construiremos um país mais justo, mais equilibrado e realmente preparado para os desafios do nosso tempo.

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quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Minha opinião sobre a aprovação do projeto de lei que isenta quem ganha até 5 mil reais do IRPF



Por Evandro Brasil 

IRPF: Eu considero extremamente positiva a aprovação deste projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem recebe até 5 mil reais por mês.

Essa medida representa alívio financeiro real para milhões de brasileiros que hoje vivem apertados, pagando contas, impostos e tentando sobreviver com salários que mal acompanham o custo de vida.

É uma forma de devolver um pouco da dignidade para quem trabalha, produz e movimenta a economia.

A justiça tributária começa por aí: taxar menos quem ganha pouco e taxar mais quem concentra renda.

Além disso, essa proposta tem potencial para estimular o consumo, aumentar a circulação de dinheiro no mercado interno e fortalecer pequenos negócios — gerando mais emprego, mais renda e mais oportunidade.

É uma medida correta, necessária e que — se aplicada de forma responsável — ajuda a construir um país mais justo, com um sistema tributário mais humano e menos opressor para o trabalhador brasileiro.

Eu apoio!



Eu apoio totalmente a investigação da Polícia Federal contra as organizações criminosas que atuam no Rio de Janeiro.



Por Evandro Brasil 

Polícia Federal: O crime organizado fragiliza o Estado, amedronta a população, destrói famílias, impede o desenvolvimento de regiões inteiras e ameaça a liberdade de ir e vir do cidadão comum.

É fundamental que exista investigação séria, independente, técnica e contínua — protegendo o interesse público, sem interferência política, sem acordos obscuros, sem “vista grossa”.

Quando o crime cresce, o povo perde.

Quando o crime é enfrentado com inteligência, o povo ganha segurança, dignidade e esperança.

Que a PF possa trabalhar com autonomia, de forma firme, transparente e com resultado — e que o Estado não seja refém de facções, milícias ou qualquer grupo que desafie a lei.

Eu apoio a responsabilidade, a justiça e o combate ao crime.



domingo, 26 de outubro de 2025

O TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO NAS ATIVIDADES DE LOGÍSTICA

Foto de Arquivo: ilustra a importância da Segurança do Trabalho nas operações logística.

Análise técnica das atribuições, responsabilidades e observância às normas regulamentadoras

Por Evandro Brasil 


Resumo

O presente estudo tem como objetivo analisar o papel do técnico em segurança do trabalho no setor logístico, destacando suas atribuições, competências e a importância da aplicação das Normas Regulamentadoras (NRs) vigentes. A logística envolve uma série de processos operacionais que apresentam riscos ocupacionais significativos, desde o armazenamento e a movimentação de cargas até o transporte e a distribuição. A atuação do técnico é essencial para garantir a integridade física dos trabalhadores, o cumprimento da legislação trabalhista e a manutenção de um ambiente laboral seguro e produtivo.


1. Introdução

As atividades logísticas são indispensáveis ao desenvolvimento econômico e industrial, porém, apresentam riscos consideráveis à saúde e à segurança dos trabalhadores. A movimentação de materiais, o manuseio de equipamentos pesados e o transporte de cargas demandam planejamento, treinamento e controle técnico rigoroso. Nesse contexto, o técnico em segurança do trabalho atua de forma preventiva, orientando, fiscalizando e promovendo ações que visam à mitigação de acidentes e doenças ocupacionais, em conformidade com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e as Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho e Emprego.


2. Atribuições do Técnico em Segurança do Trabalho

O profissional é responsável por identificar, avaliar e controlar os riscos ambientais existentes nas operações logísticas. Suas funções incluem:

Elaborar e implementar programas de prevenção de riscos, como o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e o Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT);

Promover a capacitação contínua dos trabalhadores quanto ao uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs);

Garantir a adequação das operações de movimentação, armazenagem e transporte às NR 11 (Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais) e NR 12 (Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos).

Essas ações reduzem significativamente os índices de acidentes e melhoram o desempenho operacional das empresas.


3. Segurança nas Operações Logísticas

As operações logísticas envolvem múltiplos riscos: quedas de altura, atropelamentos por empilhadeiras, esmagamentos, choques elétricos e esforços repetitivos. O técnico em segurança deve:

Realizar inspeções periódicas de segurança em armazéns e pátios de carga;

Aplicar medidas de ergonomia (NR 17), visando prevenir lesões osteomusculares;

Monitorar as condições de manutenção de veículos e equipamentos;

Implementar sistemas de sinalização e controle de tráfego interno;

Supervisionar o carregamento e descarregamento, assegurando que as cargas estejam devidamente fixadas e equilibradas.


4. Treinamento e Conscientização dos Trabalhadores

A formação continuada é um dos pilares da segurança. O técnico deve ministrar treinamentos regulares sobre comportamento seguro, prevenção de incêndios (NR 23) e atendimento a emergências. As campanhas educativas e os Diálogos Diários de Segurança (DDS) reforçam a cultura de prevenção e reduzem a reincidência de condutas inseguras.


5. Cumprimento Legal e Responsabilidade Técnica

O não cumprimento das normas de segurança pode resultar em autuações, interdições e responsabilização civil e penal. Assim, o técnico em segurança do trabalho deve manter registros técnicos, relatórios de inspeção e laudos atualizados, garantindo conformidade com as exigências legais e auditorias de órgãos fiscalizadores.


6. Considerações Finais

A atuação do técnico em segurança do trabalho na logística é estratégica para o funcionamento sustentável das empresas. Além de assegurar a integridade dos trabalhadores, contribui para a redução de custos com afastamentos, indenizações e danos materiais. O cumprimento das normas regulamentadoras e a implementação de uma cultura organizacional voltada à segurança fortalecem a imagem institucional e aumentam a produtividade.



Referências Bibliográficas (ABNT NBR 6023:2018)

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais. Brasília: MTE, 2019.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos. Brasília: MTE, 2020.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 17 – Ergonomia. Brasília: MTE, 2021.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 23 – Proteção Contra Incêndios. Brasília: MTE, 2019.

BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Brasília: Diário Oficial da União, 1943.

COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia Aplicada ao Trabalho: O Manual Técnico da Empresa Moderna. 4. ed. Belo Horizonte: Ergo, 2020.

SANTOS, J. P. dos; BARBOSA, M. R. Segurança do Trabalho: Fundamentos, Legislação e Práticas Preventivas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2021.



Palavra do autor 

Escrever sobre a importância do técnico em segurança do trabalho nas atividades de logística é, para mim, mais do que uma análise técnica — é um compromisso com a vida, a ética e a valorização do trabalho humano. Ao longo da minha trajetória acadêmica e profissional, tenho presenciado como a segurança do trabalho é um pilar essencial não apenas para o bom desempenho das empresas, mas, sobretudo, para a dignidade e o bem-estar dos trabalhadores que movimentam a economia do país.

A logística moderna, com seus fluxos intensos de transporte, armazenagem e distribuição, exige profissionais preparados, atentos às Normas Regulamentadoras (NRs) e comprometidos com a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Nesse cenário, o técnico em segurança do trabalho assume um papel estratégico: ele é o elo entre a produtividade e a preservação da vida. Sua atuação técnica e preventiva garante que cada processo logístico ocorra de forma segura, sustentável e em conformidade com a legislação vigente.

O estudo aqui apresentado reúne conceitos fundamentais, práticas recomendadas e interpretações normativas atualizadas, buscando oferecer ao leitor — estudante, profissional ou gestor — uma visão ampla e aplicada da segurança na logística. A intenção é promover a consciência crítica, o rigor técnico e o comprometimento ético que devem orientar a atuação de todo profissional da área.

Além da teoria, esta obra valoriza a formação humana e o sentido social da profissão. Acredito que a verdadeira segurança do trabalho nasce da educação, do diálogo e da cooperação entre todos os níveis da organização. Um ambiente seguro é fruto de uma cultura construída diariamente, com respeito, conhecimento e responsabilidade compartilhada.

Espero que este material sirva como fonte de estudo, reflexão e aprimoramento técnico. Que ele inspire novos profissionais a compreenderem que, antes de qualquer norma ou equipamento, a segurança é um valor humano inegociável.

Se você tem interesse em se tornar um Técnico em Segurança do Trabalho ou quer contratar um profissional habilitado em Segurança do Trabalho, envie um email: evandrobrasil2008@gmail.com.

Com gratidão e compromisso com a educação e a cidadania,


Prof. Evandro Brasil

Especialista em Educação e Saúde

Instituto Evandro Brasil – INEB

Av. Duque de Caxias, 207, sala 114 – Centro – Duque de Caxias/RJ

#Cidadania #Cidadania23 #Ineb #EvandroBrasil #InstitutoEvandroBrasil


terça-feira, 21 de outubro de 2025

Medo, Dor e Silêncio: Até Quando Viveremos Assim?

 

Polícia, encontra cemitério clandestino no Morro do Jordão região Sudoeste

Por Evandro Brasil 

Policial: Hoje li, com profunda tristeza, a matéria publicada pelo Jornal O Dia sobre a descoberta de um cemitério clandestino utilizado pelo Comando Vermelho no Morro do Jordão, entre o Tanque e a Taquara, no Rio de Janeiro. Policiais civis encontraram ossadas de pelo menos duas pessoas — vítimas de uma realidade cruel, que aprisiona famílias inteiras no medo e no silêncio.

Enquanto lia a notícia, não consegui deixar de pensar nas mães que ainda esperam por um filho desaparecido, nas famílias que vivem entre o desespero e a esperança, e em todos aqueles que perderam o direito de viver em paz. Essa tragédia é mais do que um episódio policial; é o retrato de um Estado ausente e de uma sociedade adoecida pela violência.

Há anos, o Rio de Janeiro convive com a normalização do medo. Acordamos e dormimos ao som de tiros, aprendemos a mapear rotas seguras e a evitar certos horários ou caminhos. Isso não é vida — é sobrevivência. E sobreviver não deveria ser o destino de um povo tão forte, trabalhador e cheio de sonhos.

O que mais me preocupa é o quanto essa situação vem aprisionando as famílias. O medo virou companheiro constante, o luto é cotidiano e o silêncio se tornou uma forma de defesa. A violência não atinge apenas quem morre, mas também quem fica — e carrega para sempre as marcas da ausência, da injustiça e da impotência.

É urgente que a sociedade e as autoridades olhem com sensibilidade para essa realidade. Não podemos aceitar que cemitérios clandestinos existam no coração de nossas comunidades. Não podemos aceitar que vidas sejam descartadas como se não tivessem valor.

Que essa descoberta sirva como um grito de alerta — e não como mais uma manchete esquecida.

Enquanto houver medo, haverá resistência.

Enquanto houver dor, precisamos continuar falando.


#Cidadania #Cidadania23 #Ineb #EvandroBrasil #InstitutoEvandroBrasil


sábado, 18 de outubro de 2025

Uma ferida aberta na sociedade: o idoso que ainda é escravizado

Foto de Arquivo: mãos de mulher negra, idosa que realiza trabalhos domésticos 

Por Evandro Brasil

Covardia: Ao ler a reportagem, no jornal O Dia, sobre a trabalhadora doméstica de 79 anos resgatada de uma situação análoga à escravidão, em Padre Miguel, senti uma profunda indignação. Em pleno século XXI, ainda presenciamos casos de pessoas idosas vivendo em condições desumanas, privadas de seus direitos mais básicos. E o mais revoltante: essa mulher dedicou mais de 50 anos da sua vida a uma mesma família, sem carteira assinada, sem férias, sem descanso, sem dignidade.

Outubro é o mês do idoso, um período dedicado à valorização, ao respeito e à defesa de quem construiu com suor e sacrifício o caminho que hoje trilhamos. No entanto, diante de situações como essa, precisamos reconhecer que ainda falhamos — como sociedade, como Estado e como seres humanos.

O trabalho análogo à escravidão é uma ferida aberta na nossa história, e quando ele recai sobre um idoso, torna-se ainda mais doloroso. Estamos falando de alguém que, ao invés de receber cuidado e reconhecimento, foi submetido a uma jornada exaustiva, sem folgas, dormindo ao lado da patroa, cuidando de uma pessoa centenária mesmo enfrentando problemas cardíacos e de mobilidade. Isso não é apenas uma violação trabalhista — é uma agressão à dignidade humana.

É urgente que todos nós — cidadãos, instituições e autoridades — nos unamos em defesa dos idosos. Denunciar é um ato de empatia e coragem. O silêncio, ao contrário, é cúmplice da injustiça. Que este caso sirva de alerta e de reflexão: o envelhecimento precisa ser acompanhado de respeito, cuidado e proteção.

A violência contra o idoso, seja física, psicológica, financeira ou moral, é um crime que destrói o tecido social e nos desumaniza. Precisamos agir com firmeza, fortalecer as políticas públicas e criar uma cultura de valorização da terceira idade.

Neste mês do idoso, deixo aqui o meu apelo: respeitar e proteger nossos idosos é respeitar o nosso próprio futuro. Que a voz dessa trabalhadora — silenciada por décadas — ecoe em cada um de nós como um grito por justiça, dignidade e amor ao próximo.


#Cidadania #Cidadania23 #Ineb #EvandroBrasil #InstitutoEvandroBrasil #MêsDoIdoso #DireitosHumanos #JustiçaSocial #TrabalhoEscravoNuncaMais


Divulgação 




domingo, 12 de outubro de 2025

Os Ventos da Política em Duque de Caxias Estão Mudando

Evandro Brasil fala sobre a cidade de Duque de Caxias 

Por Evandro Brasil 

Duque de Caxias: Nos últimos meses, tenho observado com atenção — e certa preocupação — as movimentações políticas aqui em Duque de Caxias. É impossível não notar a mudança de postura de alguns vereadores que, até pouco tempo atrás, eram defensores fervorosos da família de Washington Reis e hoje se tornaram críticos duros do governo do prefeito Netinho Reis, seu sobrinho.

Essa virada repentina não passa despercebida aos olhos da população. A política caxiense, como um espelho da sociedade, reflete interesses, alianças e rupturas que muitas vezes fogem da compreensão do cidadão comum. O que teria levado tantos antigos aliados a se voltarem contra a atual gestão? Seria descontentamento real com a administração ou apenas o jogo político que se repete a cada novo ciclo eleitoral?

Confesso que esse cenário me preocupa. Quando a política se torna palco de disputas pessoais e trocas de poder, quem perde é sempre o povo — aquele que espera resultados, melhorias, transparência e compromisso com o desenvolvimento da cidade. Duque de Caxias precisa de estabilidade, planejamento e diálogo verdadeiro, não de brigas entre grupos que, ontem, dividiam o mesmo palanque.

Apesar de tudo, mantenho meu otimismo. Acredito que os ventos da política, por mais turbulentos que sejam, podem conduzir nossa cidade a um novo momento — desde que a população participe, questione e cobre coerência de seus representantes. A política só muda quando o povo deixa de ser espectador e passa a ser protagonista.

Duque de Caxias merece mais do que disputas internas. Merece gestores comprometidos, vereadores atuantes e cidadãos conscientes. Que essa crise de lealdades sirva de alerta para todos nós: é hora de repensar o rumo da nossa cidade e exigir uma política feita com propósito e verdade.


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A Divergência Ideológica é um Pilar da Democracia — Mas o Ódio na Política é Inaceitável

Evandro Brasil, opinião sobre a divergência ideológica e o ódio na política  Por Evandro Brasil  Política:  Vivemos um momento delicado no B...