segunda-feira, 26 de maio de 2025

Concurso para Professores Celetistas em Duque de Caxias: Entenda Tudo Antes de se Inscrever

 

Foto de Arquivo: professores

Evandro Brasil 

Concurso Público: A Prefeitura de Duque de Caxias anunciou a abertura de um concurso público para contratação de 1.500 professores, mas com uma informação que chamou a atenção de muitos candidatos: as contratações serão feitas pelo regime celetista, ou seja, regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Se você ficou em dúvida sobre o que isso significa na prática, quais são os impactos, os direitos, os deveres e os desafios desse modelo, este artigo é para você.


O que significa ser professor celetista?

Quando você ingressa no serviço público como celetista, isso significa que seu contrato de trabalho segue as regras da CLT, a mesma que rege os empregos na iniciativa privada. Isso inclui direitos como:

  • 13º salário
  • Férias + 1/3 de adicional
  • Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
  • Licença maternidade/paternidade
  • Afastamentos remunerados via INSS
  • Hora extra, adicionais e benefícios previstos na legislação trabalhista

Porém, diferente dos servidores públicos estatutários, o celetista não possui estabilidade após o estágio probatório, ficando sujeito às normas comuns de desligamento previstas na CLT.


Por que a prefeitura está adotando esse regime?

Essa é uma questão que envolve tanto decisões políticas quanto interpretações jurídicas. A Constituição Federal estabelece que os servidores da administração direta, como é o caso dos professores, deveriam ser, via de regra, contratados sob o regime estatutário, que oferece estabilidade e direitos específicos da carreira pública.

No entanto, alguns municípios, como Duque de Caxias, adotam o regime celetista, amparados em leis locais, muitas vezes anteriores à Constituição de 1988, ou baseados em interpretações que priorizam a flexibilidade na gestão de pessoal.

O STF (Supremo Tribunal Federal) já discutiu esse tema em diversas ocasiões e, em casos específicos, reconheceu a possibilidade de adoção do regime celetista, desde que haja respaldo legal local. Contudo, é um tema que continua gerando debates e questionamentos, especialmente por sindicatos e juristas.


Pontos positivos do regime celetista

  • Ingresso via concurso público: garante isonomia e meritocracia na seleção.
  • Direito ao FGTS: que funciona como uma poupança de segurança em caso de desligamento.
  • Mais flexibilidade administrativa: tanto para a gestão pública quanto para movimentações internas dos servidores.
  • Menos burocracia em desligamentos: o que, para alguns, pode significar um ambiente mais dinâmico.
  • Direitos trabalhistas consolidados: todos os previstos na CLT.


Pontos negativos e riscos desse regime

  • Ausência de estabilidade: o vínculo é mais vulnerável, especialmente diante de mudanças políticas ou cortes de gastos.
  • Aposentadoria pelo INSS: com regras diferentes, geralmente menos vantajosas que os regimes próprios dos servidores estatutários.
  • Perda de direitos específicos dos servidores: como licença-prêmio, progressões automáticas por tempo de serviço, adicionais por tempo de carreira e outras vantagens do regime estatutário.
  • Insegurança jurídica: esse modelo pode ser alvo de judicialização, sobretudo se houver entendimento de que o cargo exige regime estatutário, o que pode gerar futuras mudanças contratuais.
  • Vulnerabilidade frente às reformas trabalhistas: qualquer alteração na CLT impacta diretamente os vínculos celetistas.


O que diz a legislação?

  • Constituição Federal (Art. 37, II): exige concurso público para acesso a cargos e empregos públicos.
  • Regime jurídico da CLT: aplicável aos contratos celetistas, com todos os direitos e deveres trabalhistas.
  • Decisões do STF: reconhecem que, em situações específicas e com respaldo legal municipal, é possível manter regime celetista no serviço público.
  • Leis municipais: cada município tem autonomia para definir seu regime jurídico, desde que não contrarie frontalmente a Constituição, o que pode ser objeto de questionamento.


Reflexão final: escolher com consciência

Se você está se preparando para esse concurso, é fundamental entender que, embora o ingresso seja por meio de concurso público, o vínculo celetista tem características bem diferentes do regime estatutário.

Portanto, antes de se inscrever, avalie seus objetivos profissionais, sua necessidade de segurança no trabalho e seus planos de carreira a longo prazo. A oportunidade de trabalhar na educação pública é, sem dúvida, uma forma nobre de transformar vidas, mas é essencial estar consciente das regras do jogo.


Se quiser continuar acompanhando informações sobre concursos, cidadania, educação e mercado de trabalho, siga nosso blog e nossas redes sociais. Aqui, nosso compromisso é levar informação de qualidade, de forma clara, acessível e com responsabilidade social.


Por Evandro Brasil
Educador, pesquisador, empreendedor social e diretor do Instituto Evandro Brasil.


sexta-feira, 16 de maio de 2025

“Técnico de Enfermagem: Uma Jornada de Cuidado, Propósito e Crescimento” – Um Convite à Coragem e à Esperança na Profissão que Nunca Para

 

Imagem de divulgação

por Evandro Brasil

Livro: Tenho o prazer de anunciar o nosso novo projeto, o livro: "Técnico de Enfermagem: Uma Jornada de Cuidado, Propósito e Crescimento". Uma obra escrita com o coração, voltada a todos os profissionais que enfrentam diariamente os desafios do cuidado, muitas vezes com poucos recursos, mas com muita dignidade e força.

Este livro é mais do que palavras no papel — é um abraço em forma de texto, uma dose de ânimo para quem já pensou em desistir, e uma homenagem a quem continua firme, mesmo quando tudo parece desabar.

Pensamento do autor:

"Em cada plantão, uma vida tocada. Em cada gesto, um motivo para não desistir." Evandro Brasil  


Minhas fontes de inspiração

Para construir este livro, busquei inspiração em autores e estudiosos que admiro profundamente. Destaco:

✓ Adri Nunes, com sua obra “O Técnico em Enfermagem de Sucesso”

✓ Gilberto Tadeu e Sandra Regina, autores do “Manual Técnico e Auxiliar de Enfermagem”

E claro, não poderia deixar de mencionar o legado de Wanda Horta, Leila Göttems, Roseni Sena, entre tantos outros que ajudam a formar e fortalecer essa nobre profissão.

Esses nomes me ajudaram a refletir e escrever com consciência, responsabilidade e amor pela enfermagem.


Por que este livro é necessário?

Quem atua na linha de frente sabe o quanto a rotina pode ser pesada, exaustiva e, muitas vezes, desmotivadora. Este livro foi pensado como uma pausa, um respiro, uma leitura leve e acolhedora para quem vive o cuidado na pele — literalmente.


Cada página é uma tentativa de reacender a chama que nos trouxe até aqui.

Ideal para:

✓ Técnicos e técnicas em enfermagem

✓ Estudantes da área da saúde

✓Professores, coordenadores e preceptores de cursos técnicos

✓ Quem deseja compreender melhor o universo da enfermagem


Publicação e lançamento

O livro será publicado pela Promover Brasil e estará disponível, inicialmente, em versão digital e, posteriormente, na versão impressa. Também farei lives, rodas de conversa e outras ações para divulgar e compartilhar esse momento tão especial.

Se você é técnico em enfermagem ou conhece alguém que precisa de uma palavra de estímulo, compartilhe esta novidade. Vamos juntos valorizar quem cuida da vida todos os dias.

#TécnicoEmEnfermagem #ReflexõesDaEnfermagem #CuidarDeQuemCuida #EnfermagemÉCuidado #OrgulhoDeSerTécnico #SaúdeComHumanidade #EvandroBrasil #PromoverBrasil #NãoDesistaDaEnfermagem

terça-feira, 6 de maio de 2025

O espetáculo do plenário

O símbolo da escrotisse vem de Brasília e atinge nosso povo no meio 

Por Evandro Brasil 

Câmara Federal: Era para ser o templo da democracia. Um lugar onde as vozes do povo ecoassem, onde as dores das ruas fossem debatidas com seriedade, onde as decisões moldassem o futuro de um país inteiro. Mas o que vemos hoje no plenário da Câmara dos Deputados mais parece um palco de reality show — e dos piores.

Os deputados federais, eleitos para representar milhões de brasileiros, transformaram o parlamento em um cenário de vaidades, egos inflados e discursos vazios. Poucos chegam com propostas sólidas, com planos concretos para enfrentar os problemas crônicos do país: desigualdade, fome, desemprego, violência, saúde precária, educação esquecida. Em vez disso, muitos chegam com roteiros prontos, frases de efeito ensaiadas diante do espelho, indignação teatralizada. Tudo milimetricamente calculado para caber em um corte de 30 segundos que será editado e disparado nas redes sociais. O compromisso não é mais com a Constituição ou com os eleitores — é com o algoritmo.

Os problemas do Brasil? Ficam em segundo plano. Ou terceiro. Ou esquecidos no último parágrafo de um pronunciamento feito às pressas. Enquanto o povo espera soluções, os parlamentares disputam quem viraliza primeiro. Transformaram o plenário em um ringue, onde a agressividade vale mais do que a inteligência, onde a ironia barata vale mais do que a argumentação sólida. As discussões, muitas vezes, beiram o espetáculo grotesco: gritos, xingamentos, dedos em riste, ameaças veladas. Quando o debate acaba, não raro é possível ver deputados rindo, satisfeitos, enquanto seus assessores já preparam os trechos mais “quentes” para as redes.

E do lado de cá, o povo assiste. Primeiro incrédulo, depois resignado, por fim apático. A política vai perdendo o encanto, a confiança, a credibilidade. Cada pronunciamento vazio é mais um tijolo no muro da descrença. O cidadão comum, que levanta cedo para trabalhar, pega transporte lotado, enfrenta filas nos hospitais, vive com medo nas periferias, já não se vê representado. Para ele, Brasília parece um outro planeta — distante, indiferente, desconectado da realidade.

Há, é verdade, honrosas exceções. Poucos deputados tentam remar contra a maré, apresentar projetos sérios, dialogar com a sociedade, fazer política de verdade. Mas são minoria. A lógica do espetáculo é sedutora demais, e quem resiste corre o risco de desaparecer no mar de likes e compartilhamentos que movem o jogo.

A política, no entanto, não deveria ser um palco. O mandato não deveria ser uma vitrine. A democracia precisa de representantes, não de influenciadores. O Brasil precisa de parlamentares que falem menos para as câmeras e ouçam mais as ruas. Gente que compreenda que a verdadeira transformação não cabe em um vídeo de 30 segundos, mas exige trabalho árduo, paciência, renúncia de vaidades.

Quem sabe um dia a Câmara volte a ser casa do povo — e não um estúdio de gravação. Quem sabe um dia o microfone sirva mais para ouvir do que para aparecer. Até lá, seguimos assistindo, entre perplexos e cansados, ao grande espetáculo do plenário. E torcendo para que, no meio do barulho, ainda haja quem escute o que realmente importa.


sábado, 3 de maio de 2025

Aprenda Constantemente: Liderança Exige Atualização

Evandro Brasil: O aprendizado constante seleciona os lideres

Liderança: A liderança é uma das habilidades mais desejadas e valorizadas no mundo atual, seja no ambiente corporativo, nas organizações sociais, no setor público ou mesmo na vida pessoal. Porém, engana-se quem pensa que um líder nasce pronto. Liderar é, acima de tudo, um processo contínuo de aprendizado, adaptação e evolução. Como disse John F. Kennedy: “A liderança e a aprendizagem são indispensáveis uma à outra.”

Neste texto, vamos explorar de forma profunda por que a liderança exige atualização constante, como cultivar o hábito do aprendizado contínuo e quais práticas podem transformar você não apenas em um líder competente, mas em um líder inspirador, capaz de gerar impacto positivo e duradouro.


O mundo está em constante mudança

Vivemos na era da informação, da tecnologia e da inovação acelerada. O que era válido há cinco anos pode estar obsoleto hoje. As empresas precisam se reinventar; as comunidades precisam se reorganizar; as pessoas precisam ressignificar seus papéis. Um líder que para no tempo, que acha que já sabe o suficiente, corre o sério risco de se tornar irrelevante.

A atualização constante não significa apenas acompanhar as mudanças externas, mas também evoluir internamente. Isso inclui questionar suas crenças, rever suas práticas, desenvolver novas habilidades e manter a mente aberta para o novo.


O papel do líder como aprendiz

Muitas pessoas imaginam que o líder é aquele que tem todas as respostas. Na realidade, os melhores líderes são aqueles que fazem as melhores perguntas.

Um líder aprendiz:

  • Reconhece que não sabe tudo;

  • Demonstra curiosidade genuína sobre o mundo e sobre as pessoas;

  • Está aberto a ouvir diferentes pontos de vista;

  • Aprende com seus erros e com os erros da equipe;

  • Procura soluções criativas para problemas complexos.

Ao assumir essa postura, o líder cria um ambiente seguro e colaborativo, onde a inovação floresce e as pessoas sentem-se motivadas a contribuir.


Leitura: alimento para a mente

Ler é uma das ferramentas mais poderosas de aprendizado. Um líder leitor expande sua visão de mundo, amplia seu vocabulário, desenvolve pensamento crítico e adquire referências que podem ser aplicadas no dia a dia.

Não estamos falando apenas de livros técnicos ou de negócios. Um bom líder lê sobre filosofia, história, ciência, arte e comportamento humano. Biografias de grandes líderes, por exemplo, são ricas fontes de inspiração e lições práticas.

Dica prática:

  • Estabeleça uma meta de leitura, como 20 minutos por dia ou um livro por mês.

  • Anote os principais insights.

  • Compartilhe aprendizados com sua equipe — isso reforça a cultura do aprendizado.


Estudo formal e autodidata

Além da leitura, o estudo é fundamental. Isso pode ocorrer de forma formal (cursos, graduação, pós-graduação) ou de forma autodidata (estudos independentes, pesquisas online, vídeos educativos).

Os cursos oferecem estrutura, certificação e contato com especialistas. Já o estudo autodidata dá flexibilidade, personalização e autonomia.

Dica prática:

  • Invista em cursos que estejam alinhados com seus objetivos e lacunas de conhecimento.

  • Use plataformas como Coursera, Udemy, edX, YouTube e podcasts.

  • Organize um cronograma de estudo semanal.


Participação em eventos e treinamentos

Workshops, seminários, congressos e treinamentos são excelentes oportunidades para atualização. Além do conteúdo, esses eventos oferecem networking, trocas de experiências e contato com tendências emergentes.

Dica prática:

  • Participe de pelo menos dois eventos relevantes por ano.

  • Aproveite para fazer perguntas e interagir com outros participantes.

  • Ao voltar, compartilhe os aprendizados com sua equipe.


O poder dos mentores

Um mentor é alguém que já percorreu um caminho parecido com o que você quer trilhar e que está disposto a compartilhar experiências, orientar e desafiar você a crescer.

Mentoria é uma via de mão dupla: você aprende com o mentor, mas também contribui com sua visão e energia. Grandes líderes como Bill Gates, Oprah Winfrey e Steve Jobs destacaram publicamente o papel fundamental que seus mentores tiveram em suas trajetórias.

Dica prática:

  • Identifique alguém que admire e que esteja acessível.

  • Peça um encontro informal para conversar.

  • Seja respeitoso com o tempo da pessoa e mostre disposição para aprender.


Aprendizado com a equipe

Um líder inteligente não apenas ensina, mas aprende com a equipe. Cada colaborador tem talentos, perspectivas e experiências únicas. Valorizar essas diferenças é uma forma poderosa de crescimento coletivo.

Dica prática:

  • Promova reuniões de feedback em duas vias.

  • Faça perguntas como: “O que você acha que podemos melhorar?”, “Que ideia você tem para este projeto?”.

  • Reconheça publicamente as contribuições da equipe.


O aprendizado com os erros

Errar faz parte do processo de liderança. O líder atualizado transforma erros em aprendizado, sem medo de assumir responsabilidades.

Isso requer:

  • Humildade para reconhecer falhas;

  • Capacidade de analisar causas;

  • Compromisso com mudanças de comportamento.

Dica prática:

  • Após um erro, organize uma reunião de lições aprendidas.

  • Estabeleça medidas para evitar repetições.

  • Compartilhe o aprendizado com transparência.


Adaptação a novas tecnologias

A tecnologia transformou a forma como trabalhamos, nos comunicamos e lideramos. Um líder atualizado precisa compreender o básico de ferramentas digitais, redes sociais, inteligência artificial e análise de dados.

Dica prática:

  • Explore as ferramentas que sua equipe utiliza.

  • Participe de treinamentos específicos sobre inovação.

  • Esteja aberto a sugestões tecnológicas da equipe.


Aprendizado como estilo de vida

Por fim, o aprendizado constante não deve ser uma obrigação, mas uma paixão. O líder que incorpora isso ao seu estilo de vida inspira naturalmente os outros.

Dica prática:

  • Esteja atento ao que desperta sua curiosidade.

  • Experimente coisas novas (um hobby, uma viagem, uma atividade diferente).

  • Cultive amizades que desafiem seu pensamento.


Os benefícios do aprendizado constante

Adotar uma postura de atualização contínua traz benefícios profundos para a liderança:

  • Flexibilidade para lidar com mudanças;

  • Inovação nas soluções;

  • Credibilidade perante a equipe e parceiros;

  • Crescimento pessoal e profissional;

  • Legado positivo, formando novos líderes.

Além disso, aumenta a autoconfiança, amplia o repertório e fortalece a capacidade de enfrentar crises.


Superando barreiras para aprender

Muitos líderes encontram barreiras internas e externas para manter o aprendizado constante:

  • Falta de tempo → Reserve blocos pequenos, mas consistentes.

  • Falta de motivação → Relembre seu propósito.

  • Falta de recursos → Use opções gratuitas.

  • Resistência ao novo → Comece aos poucos, saia da zona de conforto.

Lembre-se: pequenas ações diárias geram grandes transformações.


Cultivando a cultura de aprendizado na organização

Um líder que aprende constantemente inspira a equipe a fazer o mesmo. Para criar uma cultura de aprendizado:

  • Incentive treinamentos e cursos.

  • Promova espaços de troca (reuniões, grupos de estudo, cafés informais).

  • Reconheça os esforços de quem busca se desenvolver.

  • Dê autonomia para que as pessoas explorem suas áreas de interesse.

Organizações que aprendem são mais ágeis, criativas e resilientes.


Exemplos de líderes aprendizes

  1. Satya Nadella (CEO da Microsoft)
    Transformou a cultura da empresa, incentivando curiosidade e aprendizado contínuo.

  2. Angela Merkel (ex-chanceler da Alemanha)
    Famosa por sua capacidade de ouvir especialistas e se preparar minuciosamente.

  3. Nelson Mandela
    Mesmo preso por 27 anos, estudou, refletiu e emergiu como um líder global.

  4. Barack Obama
    Leitor voraz e aberto a ouvir jovens, artistas e acadêmicos.

  5. Jacinda Ardern (Nova Zelândia)
    Defendeu políticas baseadas em evidências e empatia, sempre disposta a aprender com os cidadãos.


Liderança não é um destino, mas uma jornada. E nessa jornada, o aprendizado constante é o combustível que mantém o líder em movimento.

Ao ler, estudar, participar de cursos, buscar mentores e estar aberto ao novo, você não apenas desenvolve habilidades, mas também constrói um caráter sólido e uma visão inspiradora.

Líderes que aprendem continuamente não apenas conquistam resultados, mas deixam legados. Eles tornam-se referência, não porque sabem tudo, mas porque têm a coragem e a humildade de continuar aprendendo.


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Pratique a Humildade: Reconheça Que Você Não Sabe Tudo. Um Bom Líder Aprende com Todos e Reconhece Suas Limitações




Liderança: A humildade é frequentemente considerada uma virtude silenciosa, uma qualidade muitas vezes esquecida em ambientes competitivos como empresas, organizações e até mesmo na vida pessoal. No entanto, quando falamos de liderança, a humildade deixa de ser apenas uma virtude discreta e se transforma em uma competência essencial. Um líder humilde não é aquele que se diminui diante dos outros, mas aquele que tem consciência de suas limitações, está aberto ao aprendizado contínuo e reconhece o valor das contribuições de sua equipe.

Neste texto, vamos explorar a importância de praticar a humildade na liderança, entender o que significa reconhecer que você não sabe tudo, descobrir como aprender com todos ao redor e refletir sobre como assumir nossas limitações pode transformar nossa capacidade de liderar. Vamos também discutir os benefícios práticos dessa postura e trazer exemplos inspiradores. Prepare-se para uma imersão profunda nesse que é um dos pilares fundamentais de uma liderança verdadeira e transformadora.


O que é humildade no contexto da liderança?

Humildade, no sentido mais genuíno, é o reconhecimento sincero de que somos seres humanos falíveis, limitados, incompletos e sempre em construção. Não se trata de se menosprezar, mas de ter a sabedoria de entender que nunca saberemos tudo, que sempre podemos melhorar e que os outros têm algo a nos ensinar.

No contexto da liderança, a humildade significa:

  • Saber ouvir opiniões diferentes;

  • Aceitar críticas construtivas;

  • Admitir quando não se sabe algo;

  • Delegar tarefas para quem tem mais competência;

  • Reconhecer publicamente as contribuições da equipe;

  • Estar disposto a aprender constantemente.

A humildade não anula a autoridade do líder; ao contrário, fortalece sua liderança. Líderes humildes inspiram confiança, criam ambientes mais colaborativos e engajam suas equipes de forma autêntica.


Por que reconhecer que você não sabe tudo é fundamental?

Ninguém nasce sabendo liderar. Aliás, ninguém nunca saberá tudo, por mais experiente que seja. A liderança é uma habilidade que precisa ser lapidada diariamente, com erros e acertos, com aprendizados que vêm de cima e de baixo na hierarquia.

Ao reconhecer que você não sabe tudo:

  1. Você se torna mais acessível: As pessoas passam a confiar em você, pois percebem que não está fingindo ter todas as respostas.

  2. Você cria um ambiente de aprendizado: Quando o líder demonstra abertura ao aprendizado, ele dá permissão para que todos aprendam também.

  3. Você evita erros desnecessários: Um líder que ouve os outros reduz falhas, pois considera diferentes pontos de vista.

  4. Você cresce como pessoa e profissional: O reconhecimento das limitações abre espaço para o desenvolvimento contínuo.


Aprendendo com todos: o poder da escuta ativa

Um dos maiores segredos de líderes bem-sucedidos é a capacidade de aprender com todos ao redor — sejam subordinados, colegas ou superiores.

A escuta ativa é uma ferramenta poderosa para isso. Ela envolve prestar atenção genuína ao que o outro está dizendo, sem interrupções, julgamentos ou pressa para responder. Quem pratica a escuta ativa:

  • Faz perguntas relevantes;

  • Demonstra interesse verdadeiro;

  • Capta informações que passariam despercebidas;

  • Aprende com experiências e ideias que talvez nunca surgissem sozinho.

Líderes que ouvem mais do que falam criam times mais engajados, inovadores e resilientes.


Reconhecendo as próprias limitações

Aceitar que temos limitações não é sinal de fraqueza, mas de força. Muitas pessoas temem admitir suas limitações por medo de parecerem incompetentes. No entanto, a experiência mostra que os melhores líderes são justamente aqueles que têm clareza do que sabem fazer bem e do que precisam delegar ou aprender.

Reconhecer suas limitações permite que você:

  • Peça ajuda sem vergonha;

  • Busque parceiros e colaboradores com habilidades complementares;

  • Concentre sua energia no que faz melhor;

  • Torne-se um exemplo de vulnerabilidade construtiva para a equipe.


Benefícios de um líder humilde

Os benefícios de praticar a humildade na liderança são inúmeros, tanto para o líder quanto para a organização. Entre eles:

  1. Fortalecimento da confiança: Pessoas confiam mais em líderes transparentes e humildes do que em líderes arrogantes e autoritários.

  2. Maior engajamento da equipe: Quando o líder valoriza as opiniões da equipe, todos se sentem mais motivados e parte do processo.

  3. Crescimento coletivo: A humildade favorece o aprendizado coletivo e a inovação, pois cria um ambiente onde todos podem contribuir.

  4. Redução de conflitos: Líderes humildes têm menos dificuldades para lidar com diferenças e conflitos internos.

  5. Resiliência organizacional: Organizações lideradas por pessoas humildes tendem a se adaptar melhor às mudanças e enfrentar crises com mais flexibilidade.


Como desenvolver a humildade na liderança

Se você sente que precisa trabalhar mais a humildade na sua liderança, aqui estão algumas práticas concretas:

1. Pratique o autoconhecimento

Reflita sobre seus pontos fortes e fracos. Uma ferramenta útil pode ser pedir feedback para colegas, subordinados e até familiares.

2. Reconheça as conquistas da equipe

Dê crédito para quem merece. Isso não diminui sua liderança, ao contrário: reforça sua credibilidade.

3. Peça ajuda quando necessário

Não tenha medo de dizer: "Eu não sei" ou "Preciso de ajuda nisso". Isso não afasta a equipe, aproxima.

4. Aceite críticas com maturidade

Ouça as críticas de forma construtiva, sem reagir na defensiva. Pergunte: “Como posso melhorar?”

5. Compartilhe seus erros

Divida aprendizados pessoais com a equipe. Isso humaniza sua liderança e inspira confiança.

6. Esteja disposto a aprender continuamente

Participe de cursos, leia livros, ouça podcasts, converse com pessoas fora da sua área de atuação. O aprendizado nunca acaba.


Exemplos inspiradores de líderes humildes

Papa Francisco: Um líder espiritual que conquistou o mundo pela simplicidade. Francisco rejeitou luxos, valorizou a escuta e sempre mostrou disposição para aprender com os outros.

Satya Nadella (CEO da Microsoft): Ao assumir a Microsoft, Nadella trouxe uma cultura de aprendizado, colaboração e humildade, transformando radicalmente a empresa. Ele defende que líderes devem ter uma “mentalidade de crescimento” e aprender com todos.


Humildade na prática: estudos de caso

Caso 1:
Uma gerente de marketing percebeu que não entendia as novas ferramentas digitais usadas por sua equipe jovem. Em vez de impor sua autoridade, ela pediu para que os colaboradores mais experientes em tecnologia a ensinassem. O resultado foi uma equipe mais unida, produtiva e grata.

Caso 2:
Um diretor de hospital reconheceu que os técnicos e enfermeiros tinham mais experiência prática do que ele em algumas situações. Ele criou reuniões semanais para ouvir suas sugestões, o que resultou em melhorias no atendimento aos pacientes.


Armadilhas a evitar

Ser humilde não significa:

  • Ser passivo ou submisso;

  • Evitar conflitos a qualquer custo;

  • Não ter opinião própria;

  • Deixar de tomar decisões.

Humildade é equilíbrio. É ter firmeza com gentileza, autoridade com escuta, convicção com abertura.


O impacto na vida pessoal

A prática da humildade não transforma apenas o líder no trabalho, mas também sua vida pessoal. Pessoas humildes têm relacionamentos mais saudáveis, amizades mais profundas e famílias mais unidas. Elas são mais empáticas, menos egocêntricas e mais abertas ao diálogo.


A humildade é uma virtude poderosa e transformadora. Em um mundo marcado por vaidades, competição e pressões por resultados, líderes humildes se destacam como pontos de equilíbrio e inspiração. Eles reconhecem que não sabem tudo, aprendem com todos e transformam suas limitações em pontes para o crescimento.

Se você quer ser um líder de impacto, comece pela humildade. Abra-se ao aprendizado, ouça mais do que fala, valorize sua equipe e tenha coragem de dizer “eu não sei”. É dessa postura que nascem os líderes que verdadeiramente mudam o mundo.


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Construa um Legado: Liderar é Plantar Sementes

Evandro Brasil: Construindo um legado

Liderança: Quando falamos em liderança, muitas vezes pensamos em cargos, status, reconhecimento e poder. Mas o verdadeiro líder sabe que esses elementos são apenas superficiais. O que realmente diferencia um líder comum de um líder extraordinário é o legado que ele constrói ao longo da vida. Construir um legado não é apenas sobre conquistas pessoais ou profissionais; é sobre o impacto positivo que você gera na vida das pessoas e na sociedade.

Esse impacto não acontece por acaso — ele é o resultado de escolhas conscientes, de atitudes consistentes e de valores bem definidos. Liderar é, essencialmente, plantar sementes que florescerão muito além do seu próprio tempo. Neste texto, vamos explorar profundamente o que significa construir um legado, por que isso importa e como você pode, na prática, começar a transformar a sua liderança em um instrumento de transformação duradoura.

O que é um legado?

Um legado é aquilo que você deixa para trás — não apenas em termos materiais, mas principalmente em termos de valores, ideias, impacto social e memórias. É a marca que você imprime no mundo.

Quando lembramos de grandes líderes da história, como Nelson Mandela, Martin Luther King Jr., Madre Teresa de Calcutá ou Mahatma Gandhi, não pensamos apenas nas funções que ocuparam ou nos prêmios que receberam. Lembramos do impacto que tiveram, das mudanças que promoveram e das sementes que plantaram — muitas das quais continuam dando frutos até hoje.

Mas o legado não é exclusivo de grandes nomes. Cada um de nós, em nossa própria escala, pode deixar um legado significativo. Pode ser na nossa família, no nosso bairro, na nossa empresa, na nossa comunidade.

Por que construir um legado importa?

Muitos líderes concentram-se no curto prazo: metas, resultados trimestrais, lucros, crescimento imediato. Isso é compreensível, especialmente em contextos empresariais. No entanto, quando olhamos apenas para o agora, corremos o risco de negligenciar o que realmente permanece: o impacto duradouro das nossas ações.

Construir um legado importa porque:

✅ Dá propósito à liderança.
✅ Amplia o impacto das suas ações para além do presente.
✅ Inspira outras pessoas a seguirem um caminho positivo.
✅ Gera transformação real e sustentável.
✅ Torna a liderança mais humana e conectada.

Quando um líder decide plantar sementes, ele não está pensando apenas em si mesmo. Ele está pensando nas próximas gerações, nas pessoas que virão depois, nos valores que sobreviverão à sua presença.

Como começar a construir um legado

Construir um legado não é algo que acontece de um dia para o outro. É um processo contínuo, feito de pequenas e grandes escolhas. Abaixo estão os passos essenciais para quem quer transformar sua liderança em um instrumento de transformação duradoura.

1. Defina seus valores

O primeiro passo para construir um legado é ter clareza sobre quais valores você quer transmitir. Pergunte a si mesmo:

  • O que eu acredito profundamente?

  • Quais causas eu defendo?

  • Que tipo de pessoa eu quero ser lembrado por ter sido?

Esses valores devem guiar suas ações, decisões e relacionamentos. Um líder que constrói um legado não negocia seus valores em troca de vantagens passageiras.

2. Inspire e forme pessoas

Um legado não se constrói sozinho. Ele depende das pessoas que você influencia. Por isso, dedique-se a formar líderes, a inspirar, a ensinar, a dar oportunidades.

Quando você ajuda alguém a crescer, essa pessoa também passará a impactar outras vidas. Esse é o verdadeiro efeito multiplicador da liderança: transformar vidas que transformarão outras vidas.

3. Foque no longo prazo

Muitos líderes são consumidos pela urgência do curto prazo. Claro, é preciso resolver problemas imediatos, mas quem quer deixar um legado precisa sempre manter o olhar no horizonte.

  • Qual é o impacto das minhas ações daqui a 10, 20, 30 anos?

  • O que estou construindo hoje que fará sentido no futuro?

O líder que constrói um legado é aquele que consegue equilibrar resultados rápidos com investimentos de longo prazo.

4. Pratique a ética e a integridade

Não há legado positivo sem ética. Um líder pode ter talento, competência e carisma, mas se não tiver ética, seu legado será vazio — ou pior, será negativo.

A integridade é o cimento que mantém de pé o que você constrói. Lembre-se: você não constrói um legado apenas quando as pessoas estão olhando, mas principalmente quando ninguém está vendo.

5. Seja generoso

Generosidade não significa apenas doações materiais. É também doar tempo, atenção, cuidado e apoio. Um líder generoso abre portas para os outros, compartilha conhecimento, celebra conquistas alheias e estende a mão nos momentos difíceis.

Essa atitude gera um impacto profundo nas pessoas e constrói uma memória positiva que resiste ao tempo.

6. Aceite suas imperfeições e aprenda com elas

Um líder que constrói um legado não é perfeito — e nem precisa ser. O importante é ter humildade para reconhecer erros, aprender com eles e seguir em frente. Essa postura, inclusive, inspira os outros a fazerem o mesmo.

A vulnerabilidade também faz parte do legado. Ela mostra que é possível ser humano, falhar e ainda assim deixar marcas positivas no mundo.

7. Transforme desafios em oportunidades

Os grandes legados muitas vezes nascem dos momentos mais difíceis. Desafios, crises e adversidades são terrenos férteis para o crescimento e a inovação.

Encare os obstáculos como oportunidades para criar soluções, fortalecer equipes e mostrar resiliência. Essa capacidade de enfrentar as dificuldades com coragem será lembrada por muito tempo.

8. Compartilhe sua história

Não esconda suas batalhas, aprendizados e experiências. Um legado se fortalece quando você compartilha sua jornada com os outros, mostrando não apenas suas vitórias, mas também seus tropeços e redescobertas.

Sua história pode ser a centelha que acende a transformação na vida de alguém.

9. Crie impacto na comunidade

Além do ambiente corporativo, olhe para a comunidade ao seu redor. Que ações você pode realizar para melhorar o contexto social em que está inserido? Que projetos sociais, ambientais, culturais ou educacionais você pode apoiar ou criar?

Um líder que pensa no coletivo amplia o alcance do seu legado e transforma realidades que vão muito além da sua bolha.

10. Cultive relações genuínas

No fim das contas, o legado mais poderoso não está nas obras materiais, mas nas relações que construímos. Invista em conexões autênticas. Ouça com atenção, celebre as conquistas dos outros, apoie nos momentos difíceis, demonstre gratidão.

As pessoas não se lembrarão apenas do que você fez, mas de como você as fez sentir.

Exemplos inspiradores

Madre Teresa de Calcutá: Madre Teresa transformou a vida de incontáveis pessoas marginalizadas, mostrando que o cuidado e a compaixão podem mudar o mundo.

Steve Jobs: Jobs deixou um legado de inovação, criatividade e design que continua influenciando gerações de empreendedores e criativos.

Você: Sim, você. Porque o seu legado é único e insubstituível. Ele começa nas pequenas ações diárias: no modo como você trata seus colegas, sua família, seus amigos. Ele cresce quando você assume a responsabilidade de transformar o ambiente ao seu redor.


Por fim, podemos concluir que construir um legado é entender que a vida é muito maior do que nós mesmos. Liderar é plantar sementes que muitas vezes não veremos florescer — mas que farão diferença para aqueles que virão depois. Cada escolha, cada palavra, cada atitude conta.

Você tem o poder de deixar uma marca no mundo. Não desperdice essa oportunidade. Comece hoje, com o que você tem, onde você está. Inspire, transforme, contribua. Porque, no fim, o que realmente importa não é o que você conquistou, mas o que você construiu para os outros.

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Seja resiliente diante das dificuldades

De fato esse é um dos trechos mais foda desta projeto, sem depreciar os outros temas do livro Os 10 Passos Para Se Formar Um Líder De Verdade. Leia até o final e recomende aos seus amigos, tenho certeza de que essas orientações e reflexões são úteis para todos os momentos de nossa trajetória em vida. Se houver alguma duvida ou observação que julgue importante, escreva nos comentários. 

Evandro Brasil: A resiliência lhe faz ser a essência da força que emana de seu interior 

Liderança: A vida não segue um roteiro previsível. Mesmo os melhores planejamentos estão sujeitos a contratempos, perdas, erros e desafios inesperados. Isso vale para a vida pessoal, para os negócios, para os relacionamentos, para os estudos — enfim, para todas as áreas. Diante das dificuldades, surge a necessidade de uma habilidade essencial: a resiliência.

A resiliência é a capacidade de enfrentar as adversidades, superar os momentos difíceis e crescer a partir dessas experiências. Não se trata de negar a dor, o fracasso ou a tristeza, mas de passar por eles com consciência, aprender lições valiosas e seguir em frente mais fortalecido.

Este texto vai explorar em profundidade o conceito de resiliência, sua importância, os fatores que a desenvolvem e estratégias práticas para incorporá-la no seu dia a dia. Também vamos discutir histórias inspiradoras, reflexões e orientações para que você se torne uma pessoa mais preparada para os altos e baixos da vida.


Resiliência

O termo “resiliência” vem da física e descreve a capacidade que alguns materiais têm de voltar ao estado original depois de sofrerem pressão, impacto ou deformação. No campo emocional e psicológico, a resiliência representa a habilidade de se adaptar positivamente frente a situações adversas, transformando dificuldades em aprendizado e crescimento.

Ser resiliente não significa não sofrer ou não sentir dor, mas sim lidar com esses sentimentos de forma construtiva. É aceitar que o sofrimento faz parte da jornada e que a superação é um processo ativo.

Pessoas resilientes não são aquelas que nunca caem — são aquelas que, quando caem, levantam-se com sabedoria e determinação.

Todos nós enfrentaremos obstáculos em algum momento da vida:

  • Problemas de saúde;

  • Perdas afetivas;

  • Crises financeiras;

  • Falhas profissionais;

  • Conflitos familiares;

  • Sonhos adiados.

Diante dessas situações a diferença entre as pessoas esta na forma como reagem. Pessoas resilientes:

  • Mantêm a calma sob pressão;

  • Enxergam oportunidades nos desafios;

  • Não desistem facilmente;

  • Sabem pedir ajuda quando necessário;

  • Reconhecem os próprios limites e aprendem com os erros.

Além disso, a resiliência tem impacto comprovado na saúde física e mental. Estudos mostram que pessoas resilientes apresentam menores índices de depressão, ansiedade e doenças cardiovasculares.

Pesquisadores acreditam que a resiliência tem componentes genéticos e ambientais. Algumas pessoas podem ter maior predisposição biológica para lidar com o estresse, mas isso não significa que a resiliência seja uma qualidade imutável.

A boa notícia é que a resiliência pode ser aprendida e desenvolvida. Ela nasce de experiências, treinamentos, práticas conscientes e, muitas vezes, de atravessar os próprios desafios.


Características de pessoas resilientes

Pessoas resilientes costumam apresentar as seguintes características:

  • Autoconhecimento: reconhecem suas emoções, pontos fortes e limitações.

  • Otimismo realista: têm esperança no futuro, mas sem negar os problemas atuais.

  • Flexibilidade: adaptam-se a novas situações, mudam estratégias quando necessário.

  • Persistência: continuam tentando apesar das dificuldades.

  • Rede de apoio: mantêm relações saudáveis e sabem buscar ajuda.

  • Sentido de propósito: têm clareza sobre o que dá sentido à vida.


Como desenvolver a resiliência?

Pratique o autoconhecimento: A resiliência começa com um mergulho interior. Pergunte a si mesmo:

  • O que eu realmente quero?

  • Quais são meus valores?

  • O que eu já enfrentei e superei?

  • Quais foram minhas forças nos momentos difíceis?

Identificar esses pontos te dará ferramentas internas para lidar com os próximos desafios.


Adote uma mentalidade de crescimento

Encare os erros como aprendizados, não como fracassos pessoais. Quando algo der errado, pergunte:

  • O que posso aprender com isso?

  • Como posso fazer diferente na próxima vez?

Esse olhar transforma cada obstáculo em um degrau para o crescimento.


Cuide da sua saúde física e emocional

O corpo e a mente estão conectados. Praticar exercícios, ter uma alimentação balanceada, dormir bem e cultivar momentos de lazer fortalece sua capacidade emocional.

Além disso, meditação, respiração consciente e práticas de atenção plena ajudam a lidar com a ansiedade e o estresse.


Fortaleça seus relacionamentos

Construa uma rede de apoio com amigos, familiares, colegas e mentores. Pessoas resilientes sabem que não precisam enfrentar tudo sozinhas.

Não tenha medo de pedir ajuda, compartilhar vulnerabilidades e ouvir conselhos.


Cultive o otimismo realista

Não se trata de negar a realidade ou viver em um mundo cor-de-rosa, mas de acreditar que, apesar das dificuldades, você tem recursos para lidar com elas.

Pratique a gratidão, registre pequenas vitórias diárias e visualize soluções possíveis.


Histórias reais de resiliência

Thomas Edison

Antes de inventar a lâmpada elétrica, Edison falhou mais de mil vezes. Quando questionado, respondeu:

“Eu não falhei mil vezes. Eu descobri mil maneiras que não funcionam.”


Nelson Mandela

Mandela passou 27 anos preso lutando contra o apartheid na África do Sul. Saiu da prisão sem rancor e tornou-se presidente, promovendo a reconciliação nacional.


Bethany Hamilton

Surfista havaiana, Bethany perdeu o braço em um ataque de tubarão aos 13 anos. Poucos meses depois, voltou a surfar e hoje é campeã mundial.

Esses exemplos mostram que os obstáculos não determinam o destino de ninguém — a resposta a eles, sim.


Como aprender com os erros

Errar faz parte do processo. Para transformar erros em aprendizado:

  • Assuma a responsabilidade. Reconheça o erro sem buscar culpados.

  • Reflita. Analise o que deu errado, quais decisões foram tomadas e quais poderiam ter sido diferentes.

  • Aja. Defina um plano de ação para melhorar.

  • Siga em frente. Não fique preso no passado. Use-o como lição para o presente.


Persistência: a irmã gêmea da resiliência

Persistir é continuar tentando, mesmo quando tudo parece difícil. No entanto, persistência não é teimosia cega — envolve avaliar constantemente as estratégias e fazer ajustes quando necessário.

Um líder resiliente sabe quando insistir e quando mudar de rota. Ele entende que fracasso não é o oposto de sucesso — é parte do caminho até ele.


O papel do propósito e do significado

Pesquisas mostram que pessoas com um propósito claro na vida enfrentam melhor as dificuldades. Pergunte a si mesmo:

  • Por que eu faço o que faço?

  • Para quem eu quero ser exemplo?

  • Qual impacto eu quero deixar no mundo?

Ter um propósito fortalece a resiliência, pois dá sentido até mesmo aos momentos de dor.


Transforme adversidade em oportunidade

Cada dificuldade contém uma semente de crescimento. Exemplos:

  • Uma demissão pode ser o impulso para abrir o próprio negócio.

  • Uma doença pode ensinar sobre prioridades e autocuidado.

  • Uma crise familiar pode fortalecer os laços de amor e solidariedade.

Pergunte-se sempre:

Como posso sair dessa situação melhor do que entrei?


Práticas diárias para fortalecer sua resiliência

  • Escreva um diário de gratidão.

  • Estabeleça metas pequenas e comemore cada conquista.

  • Aprenda uma nova habilidade.

  • Faça exercícios físicos regularmente.

  • Desenvolva hobbies que tragam prazer.

  • Dedique tempo a pessoas queridas.

  • Pratique a meditação ou mindfulness.


O impacto social da resiliência

A resiliência não é apenas uma qualidade individual — ela se espalha. Quando você enfrenta desafios com força e aprendizado:

  • Inspira os outros ao redor.

  • Fortalece equipes e comunidades.

  • Constrói redes mais solidárias e compassivas.

Ser resiliente é também um ato de liderança social.


você é mais forte do que pensa

Todos nós temos reservas internas de força que muitas vezes desconhecemos até sermos testados. Lembre-se:

  • Você já superou dificuldades antes.

  • Você já aprendeu lições valiosas.

  • Você é capaz de atravessar os próximos desafios com coragem, persistência e sabedoria.

A resiliência não elimina o sofrimento, mas transforma o sofrimento em potência. Ela nos lembra que cair não é o fim — é apenas uma pausa para respirar, aprender e levantar-se com mais clareza.

Seja resiliente. Porque, no fim das contas, o que realmente importa não é o que acontece com você, mas o que você faz com o que acontece com você.


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