Balança Comercial: As sobretaxas impostas pelo ex-presidente Donald Trump aos produtos brasileiros representam muito mais do que um gesto econômico: são um gesto político, uma tentativa clara de subjugar a soberania nacional. Ao endereçar uma carta ao presidente Lula anunciando tais medidas, Trump expõe sua visão distorcida de relações internacionais – onde o Brasil não passa de um quintal obediente aos interesses dos EUA. Mas essa época ficou para trás.
Os norte-americanos preferem ter um fraco sem projeto governando o nosso país, um vassalo contrabandista de joias, um vassalo que vende uma refinaria de petróleo a preços muito abaixo dos valores de mercado, ou ainda um vassalo disposto a entregar a nossa Amazônia aos EUA. Essa submissão, que alguns chamam de “aliança estratégica”, nada mais é do que um colonialismo disfarçado – e o Brasil precisa romper com isso de forma definitiva.
Sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eu acredito que, entre três e seis meses, conseguiremos superar essa dificuldade sem nos curvar aos norte-americanos. Temos capacidade produtiva, temos mercado interno, temos inteligência, e, principalmente, temos dignidade. O Brasil já passou por tempestades econômicas muito maiores – e sobreviveu. Agora, não será diferente.
A verdade é que o Brasil precisa de aliados, não de senhores. De parceiros, não de donos. Essa imposição tarifária de Trump, além de recalque em relação ao avanço do BRICS, é uma tentativa de sabotar nosso desenvolvimento e enfraquecer o atual governo, que tem demonstrado coragem em retomar um projeto nacional de crescimento com justiça social.
O Brasil é dos brasileiros. E não aceitaremos, em hipótese alguma, que interesses estrangeiros ditem os rumos do nosso futuro. Não há espaço para servilismo em um país que deseja ser protagonista no cenário global. As tarifas de Trump não nos intimidam – nos desafiam. E é enfrentando desafios que os povos constroem sua verdadeira independência.
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