Foto: Autor Professor Dr. Evandro Brasil |
Desenvolve-se a partir de um desequilíbrio entre a demanda linfática e a capacidade do sistema em drenar a linfa. Sendo as proteínas de alto peso molecular extravasadas para o interstício absorvidas exclusivamente pelo sistema linfático estagnação da linfa no vaso, e posterior extravasamento de volta ao interstício.
O aumento da concentração de proteína no meio vascular causado pelo extravasamento e não absorção das mesmas gera alteração da pressão osmótica e acarreta a presença definitiva de fluído no interstício, o que constitui o linfedema. Uma vez que a linfa é um fluído com altas concentrações de proteínas, sua presença no interstício propicia a proliferação e cultura de germes, tornando o segmento acometido sujeito a episódios de infecção, cada uma delas aumentando a perda de vasos linfáticos. A presença de proteínas gera também, fibrose, tornando o edema mais duro e menos responsivo a drenagem postural.
Os efeitos da intervenção cirúrgica sobre os linfáticos são importantes. A abdominoplastia interrompe a maioria dos capilares linfáticos internos à área trabalhada. Enquanto lesados, os linfáticos danificados não são aptos para o transporte do excesso de fluido intersticial de volta para o sangue. Essa insuficiência linfática pode ocasionar o linfedema. Porém, os danos linfáticos são temporários. Os capilares linfáticos regeneram-se espontaneamente dentro de poucas semanas ou meses. Esse processo é denominado linfangiogênese.
Fonte: Este artigo faz parte dos estudos do autor no curso Pós-graduação em Estética e Cosmetologia da faculdade FAMART.
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