Foto: Autor Professor Dr. Evandro Brasil Desenvolve-se a partir de um desequilíbrio entre a demanda linfática e a capacidade do sistema em drenar a linfa. Sendo as proteínas de alto peso molecular extravasadas para o interstício absorvidas exclusivamente pelo sistema linfático estagnação da linfa no vaso, e posterior extravasamento de volta ao interstício. O aumento da concentração de proteína no meio vascular causado pelo extravasamento e não absorção das mesmas gera alteração da pressão osmótica e acarreta a presença definitiva de fluído no interstício, o que constitui o linfedema. Uma vez que a linfa é um fluído com altas concentrações de proteínas, sua presença no interstício propicia a proliferação e cultura de germes, tornando o segmento acometido sujeito a episódios de infecção, cada uma delas aumentando a perda de vasos linfáticos. A presença de proteínas gera também, fibrose, tornando o edema mais duro e menos responsivo a drenagem postural. Os efeitos da intervenção cirúrgica
A informação leva a motivação, enquanto a desinformação leva a conformação.