A necropsia é o exames sistemático e microscópico post-mortem.
Tem por objetivo a determinação da causa da morte e a realização de outros diagnósticos, com correlação clínica ou não, e relacionados com a causa da morte, ou não.
É um exame essencialmente morfológico, que se baseia na análise das diversas estruturas
anatômicas e na detecção das alterações patológicas existentes.
Trata-se de ato médico e, como tal, deve ser realizado por médico devidamente capacitado,
usualmente auxiliado por, pelo menos, um técnico de necropsia.
Pode ser fonte de material para produção científica e constitui também importante instrumento de controle de qualidade do atendimento médico hospitalar, quando da análise dos óbitos.
As técnicas de necropsia podem, como detalhado a seguir, variar de acordo com o caso, as suspeitas diagnósticas e o que se investiga. A própria experiência, de quem executa os procedimentos necroscópicos é também importante na seleção da melhor técnica a ser empregada.
A necropsia hospitalar, clínica, não tem por objetivo elucidações de caráter médico-legal.
Assim, os óbitos que possam suscitar demandas judiciais, de qualquer ordem, devem ser comunicados à autoridade policial competente para que os corpos sejam encaminhados ao Instituto Médico Legal
(IML). O mesmo procedimento será adotado no caso de se observar, durante o exame, alterações sugestivas de morte suspeita. Nesses casos ficará sob a responsabilidade do médico patologista enviar um sumário dos achados, que justifiquem o encaminhamento do corpo ao IML.
Bibliografia: QUINTELLA L.P. Autopsia (Necropsia) Procedimentos operacionais padronizados. UFRJ - Centro de Ciência e Saúde
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