quinta-feira, 5 de julho de 2018

Vamos eleger um representante do Movimento Negro do PDT a deputado federal e a deputado estadual

Por Professor Evandro Brasil

Negro sou, reconhecidamente, desde meu nascimento. Meus pais são negros, minha família é de pessoas negras. Em minha infância e na adolescência sofri muito preconceito sem saber na verdade o porque.

"Em certa ocasião, eu fui impedido por um negro de adentrar em um grande clube de futebol do Rio pela entrada social pelo fato de eu ser negro. Vi meus amigos brancos seguir e eu fui obrigado a entrar por um acesso lateral." Muito jovem e preocupado em entrar para treinar o meu esporte predileto, não resisti e segui pelo caminho que me foi orientado.

Mesmo depois de adulto, senti na pele ainda em alguns momentos o peso deste preconceito covarde, que diminui a nossa gente, que oprime e dificulta a realização dos nossos sonhos. No Brasil mais de 60% das pessoas negras sofrem preconceito racial no ambiente profissional.

A ONU afirma que a população negra é a mais atingida pela violência no Brasil, e, o Ministério do Público do Trabalho afirmam que no mercado de trabalho, negros e pardos encontram maior dificuldade de progressão na carreira, sofrem na desigualdade e ainda são vitimas constantes de assedio moral.

Eis que o destino me trouxe mais um desafio, hoje sou um fiel defensor dos direitos do Negro. Em nossa agenda existem varias demandas, mas, destaco a luta pela igualdade racial; a resistência - inspirado na luta de Zumbi dos Palmares. E, também a luta contra a intolerância religiosa e a proteção da cultura e das religiões de matrizes africana.

Nós, do PDT, iremos eleger um deputado federal comprometido com essa bandeira no Estado do Rio de Janeiro.
Ilustram a foto o pré-candidato a deputado estadual do PDT Anderson Rocha, o presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro e também presidente do Movimento Negro do PDT no Estado do Rio de Janeiro Luis Eduardo, Professor Evandro Brasil (pré-candidato a deputado federal pelo PDT), Dentinho da Brizolândia e o Professor Marco Aurélio no Plenário da Câmara Municipal de Duque de Caxias.
"Aprendemos a voar como os pássaros e a voar como os peixes, mas, ainda não aprendemos a conviver como irmãos"
Martin Luther King Jr.

Recomendo que leiam o artigo da Carta Capital para entende o tamanho da nossa preocupação com o preconceito racial no Brasil. Para ler o artigo, clique aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Amigo(a) visitante, agora contribua deixando aqui o seu comentário.

Trump, Tarifas e a Soberania Brasileira

Por Evandro Brasil Balança Comercial: As sobretaxas impostas pelo ex-presidente Donald Trump aos produtos brasileiros representam muito ma...