O Brasil é o país de inúmeras diferenças. Como reduzir essas diferenças ainda é um mistério.
Ontem (sábado, 30/06/2018), participei de um evento de caridade em uma igreja localizada no Centro da cidade de Duque de Caxias. Este evento ocorre ao menos 5 vezes ao ano e reúne cerca de 2000 pessoas em diversos atendimentos, como atendimento oftalmológico, terapias com massagens, assessoria e orientações jurídicas, orientações nutricionais, corte de cabelo, saúde preventiva etc.
Este evento reúne pessoas de diversas regiões, além dos serviços ainda é ofertado a todos café da manhã e almoço.
E, exatamente ontem deparei com uma cena inusitada que fez-me lembrar meus estudos sobre os invisíveis. Sim, os invisíveis, são pessoas simples e comuns que vivem entre nós dormindo pelas ruas, embaixo das marquises, nas praças, terminais rodoviários etc.
Um obreiro da igreja se aborreceu com uma das pessoas atendidas na obra de caridade, por razões particulares a ambos. Então o meu lado apaziguador falou mais alto, pedi que me mostrasse quem era a pessoa a quem o obreiro demostrava aborrecimento, segui até ele e pedi que me acompanhasse, seguimos em direção a uma sala onde pudéssemos conversar. Chegando a sala, ele me fala: "Eu te conheço, você não esta lembrando de mim não?" Respondi: "Não, você me conhece de onde?". "Da Prainha", respondeu o rapaz.
Em nosso diálogo ele me falou o nome, disse que estava morando nas ruas, não usava drogas nem se misturava em furtos ou roubos, mas que não tinha opção, pois pagava 250 reais de aluguel em uma quitinete na favela da Vila Ideal e sem emprego e sem dinheiro para pagar o aluguel, não restou outra opção a não ser ir para as ruas.
Seria utopia querer trabalhar para ajudar essa gente? Esse rapaz tem 41 anos e é mecânico de maquina de lavar, sem empregos é obrigado a viver nas ruas. Quantas pessoas hoje vive essa situação? Mas o olhar da nossa sociedade não os enxerga. Precisamos retirar essas pessoas das ruas, não podemos fingir que elas não existem.
"Eu tenho certeza de que, podemos melhorar a qualidade de vida e a sensação de segurança de toda a nossa sociedade, a partir do momento que elaborando propostas de politicas sérias que venham a retirar essas pessoas das ruas, oferecendo acesso a educação, a cultura,a saúde, treinamento profissional, moradia digna através de programas habitacionais, apoio psicossocial e politicas antidrogas."
Ontem (sábado, 30/06/2018), participei de um evento de caridade em uma igreja localizada no Centro da cidade de Duque de Caxias. Este evento ocorre ao menos 5 vezes ao ano e reúne cerca de 2000 pessoas em diversos atendimentos, como atendimento oftalmológico, terapias com massagens, assessoria e orientações jurídicas, orientações nutricionais, corte de cabelo, saúde preventiva etc.
Este evento reúne pessoas de diversas regiões, além dos serviços ainda é ofertado a todos café da manhã e almoço.
E, exatamente ontem deparei com uma cena inusitada que fez-me lembrar meus estudos sobre os invisíveis. Sim, os invisíveis, são pessoas simples e comuns que vivem entre nós dormindo pelas ruas, embaixo das marquises, nas praças, terminais rodoviários etc.
Um obreiro da igreja se aborreceu com uma das pessoas atendidas na obra de caridade, por razões particulares a ambos. Então o meu lado apaziguador falou mais alto, pedi que me mostrasse quem era a pessoa a quem o obreiro demostrava aborrecimento, segui até ele e pedi que me acompanhasse, seguimos em direção a uma sala onde pudéssemos conversar. Chegando a sala, ele me fala: "Eu te conheço, você não esta lembrando de mim não?" Respondi: "Não, você me conhece de onde?". "Da Prainha", respondeu o rapaz.
Em nosso diálogo ele me falou o nome, disse que estava morando nas ruas, não usava drogas nem se misturava em furtos ou roubos, mas que não tinha opção, pois pagava 250 reais de aluguel em uma quitinete na favela da Vila Ideal e sem emprego e sem dinheiro para pagar o aluguel, não restou outra opção a não ser ir para as ruas.
Seria utopia querer trabalhar para ajudar essa gente? Esse rapaz tem 41 anos e é mecânico de maquina de lavar, sem empregos é obrigado a viver nas ruas. Quantas pessoas hoje vive essa situação? Mas o olhar da nossa sociedade não os enxerga. Precisamos retirar essas pessoas das ruas, não podemos fingir que elas não existem.
"Eu tenho certeza de que, podemos melhorar a qualidade de vida e a sensação de segurança de toda a nossa sociedade, a partir do momento que elaborando propostas de politicas sérias que venham a retirar essas pessoas das ruas, oferecendo acesso a educação, a cultura,a saúde, treinamento profissional, moradia digna através de programas habitacionais, apoio psicossocial e politicas antidrogas."
Comentários
Postar um comentário
Amigo(a) visitante, agora contribua deixando aqui o seu comentário.