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A crise na segurança publica do Estado do Rio de Janeiro


A politica de segurança publica do governo Sergio Cabral, que revitalizava a ideia de policia comunitária, já existentes em diversas comunidades do Rio de Janeiro, foi o principio do caos a que encontramos hoje.

A cinematográfica invasão do Morro do Alemão, certamente teria consequências. Inicialmente a implantação das UPPs elevou o numero de crimes nas comunidades da baixada tanto de roubos a veículos, assaltos a estabelecimentos comerciais, porte ilegal de armas e tráfico de entorpecentes.

Ao mesmo passo o governo do Estado oferecia o curso de formação de praças da PM em seis meses entregava ao jovem uma pistola e um fuzil soltando-o nas comunidades aparentemente pacificadas.

Em fim, 10 anos depois de o ex-governador Sergio Cabral (PMDB) anunciar em uma cerimonia a implantação da UPP em Jardim Catarina e no Salgueiro em São Gonçalo (foto) a estrutura da Policia Militar foi se dissipando pouco a pouco, denuncia a denuncia, (...). Foram denuncias de favorecimento a empresa Julio Simões na licitação de locação da frota; denuncia de corrupção policial em favorecimento ao trafico de armas; denuncia de comercio clandestino de armas apreendidas pela PM com o tráfico; denuncias de apreensão ilegal de bens pertencentes a humildes moradores de comunidades pobres; denuncias de alteração de local de crime, quando este era cometido por policial; denuncia de homicídios com ocultação de cadáveres (caso Amarildo é apenas um deles); denuncia de policiais que nas horas de folga prestavam serviços de escolta e segurança aos chefões do tráfico; dentre muitos outros.

A grande verdade é que o desvio de conduta de alguns policiais levaram a população a perder a confiança, enquanto que na contra mão, lideranças e agentes da corporação levantam manifestos de apoio a esta corporação que completa no dia 13 de maio 209 anos desde a sua criação.

Nos dias atuais a população esta refém do despreparado governador Luis Fernando Pezão que não possui aliados e muito menos experiencia para enfrentar tal crise.

Em minha ótica, esta crise deve ser enfrentada com inteligencia verticalmente da parte superior da pirâmide da organização social e politica do Estado de forma sistemática, austera e progressiva, até que estanque os recursos que alimentam o crime organizado. Nas ruas a repressão deve focar no crime em si, a definição do cercadinho torna-se eficaz neste campo de ação.

O dia que eu tiver o poder de representar a nossa população politicamente apresentarei o Projeto de Lei que obriga ao politico preponente a cargo letivo ou cargos de coordenação, direção ou secretaria de departamentos nos Poderes Judiciário, Legislativo ou Executivo a realizar exame toxicológico impedindo aqueles que financiam o crime organizado através do consumo de drogas a ocuparem cargos de representação publica em nosso País.

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