Na quinta-feira, 2 de janeiro, a morte do general iraniano Qassim Soleimani pelos Estados Unidos exaltou ainda mais as tensões, de anos, entre Washington e Teerã. O militar, morto em Bagdá, no Iraque, era chefe de uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã. Os EUA culpam Soleimani, considerado a segunda pessoa mais poderosa de seu país, pela morte de americanos e defendem que o ataque ao general foi uma estratégia para conter o terrorismo. Do outro lado, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, ameaça uma grande vingança. Em 2019 Na noite de 20 de junho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu a ordem de atacar o Irã. Aeronaves civis de empresas americanas foram orientadas a evitar o espaço aéreo iraniano, enquanto navios e aviões militares se posicionavam para abrir fogo. Trump acabaria recuando e substituindo a ação direta por um ataque cibernético contra o sistema de computadores das Forças Armadas do adversário – que, por sua vez, alegou que
A informação leva a motivação, enquanto a desinformação leva a conformação.