terça-feira, 28 de maio de 2013

Na eleição do prefeito o eleitor se envolve com mais emoção


Embora se diga que o eleitor tem memória curta, existem indicações muito fortes quanto às exigências da população para com os políticos. Na verdade, o eleitor está, a cada campanha, mais esclarecido e mais exigente. Suas preocupações começam com o perfil pessoal e profissional do candidato, sua plataforma de governo e compromissos assumidos, e vão até a dimensão e qualidade da campanha.

As funções do prefeito são conhecidas pelos cidadãos, por isso ele é cobrado a executar e cumprir as leis aprovadas pela Câmara dos Vereadores, a apresentar projetos que atendam às necessidades do povo, bem como vetar aqueles prejudiciais à comunidade. Daí a importância daeleição para prefeito.  E, de todas as campanhas eleitorais é na de prefeito que acontece o maior envolvimento do eleitor. Ele participa, opina, discute e se apaixona pelo seu candidato. Afinal de contas, é no município que se vive, e é na figura desse político que o eleitor vê a possibilidade de solução para os seus problemas. As mudanças no perfil e nas expectativas do eleitor exigem, também, mudanças nos métodos de organização e execução das campanhas eleitorais. E a campanha de prefeito é a mais envolvente, a mais disputada, e que exige mais trabalho e maior mobilização.

Na construção de um novo projeto politico, estamos formando uma nova base e abrindo frentes de discussões abordando assuntos como: escolha e preparação do candidato, plataforma de governo, orçamento da campanha, mapeamento das forças políticas, mapeamento do território eleitoral, estrutura organizacional da campanha, propaganda eleitoral, mobilização da campanha, elaboração da agenda do candidato, conquista do voto, credibilidade, reeleição, pesquisas eleitorais, mudanças no eleitorado, linguagem para os novos tempos, melhoria da performance, segredos do sucesso eleitoral.

Ano eleitoral não é tempo de plantar, é tempo de colher o que se plantou ao longo da vida. Em política, o candidato é exatamente o que os eleitores veem e acreditam que ele seja. Essa versão sempre sobrepuja a realidade. Não existe receita para se escolher um bom prefeito e não basta escolher dentre os que tenham princípios éticos, morais ou determinado nível de formação. A grande maioria dos votos, o candidato só garante quando o eleitor encontra vantagens para votar nele. 

Podemos até comparar o candidato a um produto colocado no mercado. O que leva o consumidor a escolher um determinado produto? Além do preço, três outros fatores são fundamentais: a qualidade, a marca e a embalagem. Assim, também o eleitor irá avaliar e escolher o seu candidato: pela qualidade; histórico:  seu passado, sua capacidade profissional, suas posições políticas e sociais, sua vida comunitária, sua trajetória política, suas qualidades de caráter; e pela embalagem: aparência, postura, gestos, boas maneiras, fisionomia, simpatia e pela marca.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

DESABAFO SOCIALISTA-TRABALHISTA


Eu, faço parte de uma grande massa popular que tradicionalmente há décadas empunha a bandeira símbolo do trabalhismo nos territórios brasileiros, observo que a organização popular e democrática do partido o qual sou filiado altamente comprometida, e, venho através deste impulso de ânimo manifestar o todo o meu pesar diante da força autoritária que vem tentando calar com atos insolentes a voz dos movimentos e as discussões intra-partidárias no âmbito do PDT em Duque de Caxias. Nossa militância, salvo poucas e justificadas exceções, cumpriu com primazia a difícil tarefa, e, naquele momento quase impossível de conduzir o líder do PSB local e seu vice - que é do PDT - ao comando da prefeitura de Duque de Caxias.

Ressalto, que as decisões unilaterais nas relações com o Poder do pseudo-presidente conduzem por caminhos tortuosos envolto pelo véu hipócrita que retira de todos nós, aquilo que conquistamos com o sacrifício do corpo, da mente e de nossos familiares. Finalmente, o espírito repositório de coragem e dignidade não nos permite iludir com os pensamentos perversos que norteiam neste momento o comando ilegítimo do nosso partido.

É nosso direito o arbítrio de discutir os rumos e a direção do nosso diretório para o exercício pleno da democracia. O caminho o qual, a nossos olhos, a ilegítima comissão executiva pavimenta, canaliza para a banalização da nossa legenda, ferindo os nossos princípios e excluindo das discussões companheiros que deram, e dão até o presente momento a sua vida pelo crescimento do PDT em nosso município. Emergem agora a necessidade de unificação dos nosso membros, das nossas ideias, dos nossos objetivos,... Temos a necessidade de nos reorganizar com respeito ao próximo, ao nosso Estatuto, ao nosso Programa, as lutas de nossos antecessores, ao sangue derramado na opressão e na vontade popular.

Companheiros, é notório em Duque de Caxias a insatisfação da militância do PDT com o comando do atual diretório, haja a vista, que temos como premissa as nossas reuniões, os nossos debates, os nossos encontros periódicos, e não vimos a direção atual convocar uma reunião plenária, sequer,  com o objetivo de ouvir os anseios da militância. A atual direção que se vangloria de ter o apoio de Carlos Lupi, e que em nome de Carlos Lupi promove o nepotismo na Secretaria Municipal de Trabalho e Renda e persegue àqueles que se opõem as vontades do atual pseudo-presidente.

Nossa formação política, amparada pela Carta de Lisboa nos ensina que nenhum partido pode chegar e se manter no governo sem contar com a organização de sua base, e, que as organizações populares não podem realizar suas aspirações sem o partido, e, que este tem a capacidade de transformar tais aspirações em realidade através do poder do Estado.

Os membros do Diretório Estadual e Nacional, assim como, os demais diretórios municipais e zonais do PDT, precisam tomar conhecimento das ações dignas de tirania do algóz que hoje tenta apagar a memória e as virtudes da militância que há décadas aclama pela Convenção Municipal. O pseudo-presidente falseia a verdade ao tentar demonstrar as instancias superiores de nosso partido que há harmonia e entendimento em torno da sua liderança.

Enfim, é preciso afirmar, que a todo custo tentamos buscar junto a direção do Espaço Leonel Brizola um entendimento quanto a necessidade de unificar nosso partido, de realizar reuniões plenárias, de garantir o atendimento as necessidades básicas que emergem nos anseios dos elementos que formam a Base do PDT em nosso município, mas diante da recusa e da omissão, hoje, somos obrigados a manifestar aos senhores toda a nossa indignação e insatisfação com o quadro atual, e solicitamos que a Direção Nacional, assim como a Direção Estadual, com o apoiamento dos demais diretórios declarem reconhecer a nossa luta, a nossa causa e a nossa busca pelo bem-comum.

A militância que foi as ruas defender o prefeito Alexandre Cardoso (PSB), e o Vice-Prefeito Laury Villar (PDT), não o fizeram por acaso, precisam ocupar suas funções na Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, e o pseudo-presidente, assim como o vice-prefeito e o prefeito devem imediatamente observar e corrigir essa injustiça, enquanto há tempo.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

PREFÁCIO DO RELATÓRIO DO 1º FORUM DA CONSOCIAL


I FÓRUM MUNICIPAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL[1]

Prefácio

            O controle social é uma luta desigual, covarde e muitas vezes irracional. Os agentes e ativistas sociais que dedicam sua vida, em grande parte, na luta pelo bem comum, é muitas das vezes ignorado por uma grande massa da sociedade que é beneficiada pelos resultados dos trabalhos desses heróis.
           
            Por outro lado, os servidores mandatários de cargos eletivos e seus assessores se negam a permitir que a sociedade tenha acesso às informações e também, que participem das decisões do Governo. Mas, em algumas cidades do Brasil, podemos afirmar que a parceria estabelecida entre Governo e Sociedade Civil, vem apresentando grandes resultados tanto para a sociedade, quanto para o gestor público.

            O controle social pode e deve ser exercido por todos, para isso, sabemos que as entidades precisam qualificar a sociedade, orientando sobre os instrumentos da rede para o acompanhamento e a participação na tomada das decisões que norteiam as ações dos g0vernos. A mais comum e efetiva participação da sociedade nestas ações se faz inicialmente pela atuação dos conselhos de políticas públicas. Em Duque de Caxias, em especial, os conselhos que têm dinheiro, funcionam regularmente, agora os conselhos que têm atribuições deliberativas, porém não possuem dinheiro, são constantemente desarticulados pelos agentes representantes do Poder Executivo.

            Os conselhos acabam tendo seus funcionamentos comprometidos por, o gestor publico achar que o conselho é uma extensão de seu governo, o que é uma inverdade, os conselhos são autônomos e devem ter condições e isenção para realizar adequadamente suas tarefas, de acompanhar, fiscalizar e orientar os Poderes Legislativo e Executivo por meio de assessoramento na elaboração e na implementação de políticas públicas.

            Percebemos que este Fórum, em especial, tem como premissa mobilizar a sociedade civil e o governo para estabelecer um debate sobre os problemas e, o controle com os gastos públicos, e ainda, a orientação quanto na aplicação dos recursos nas áreas prioritárias. A mais difícil tarefa, que há de surgir, à diante, é a de reunir os conselheiros de políticas publicas do município de Duque de Caxias, periodicamente para este debate. Inclusive, posso afirmar que já está sendo formado um grupo de trabalho, com o objetivo de estabelecer uma cartilha que oriente as ações dos conselheiros, tanto da sociedade civil, quanto do governo.

            Em Duque de Caxias, possuem 20 conselhos de políticas públicas, porém, quando afirmamos: “conselho que têm dinheiro”, nos referimos àqueles as quais necessitam da rubrica da sociedade civil para a liberação de recursos como Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), Fundeb (Fundo Nacional da Educação Básica) – Conselho Municipal de Educação;  Repasses do SUS – Conselho Municipal de Saúde;  Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar) – Conselho Municipal de Alimentação Escolar); FIA (Fundo para a Infância e Adolescência) – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; dentre outros, como o Conselho Municipal da Assistência Social.

Marcos Evandro Teixeira (Evandro Brasil), presidente executivo da ONG Promover Brasil, Superintendente do Instituto Evandro Brasil, Conselheiro Municipal do Desenvolvimento da Cidade.


[1] 1º Fórum da Consocial/DC.

A mesa que dirigiu os trabalhos durante o Fórum

Mais informações sobre o Fórum, ou para ter acesso ao Relatorio na integra, acesse o link:

quinta-feira, 2 de maio de 2013

PDT DE DUQUE DE CAXIAS FAZ HOMENAGEM AO TRABALHADOR

Ao centro os companheiros
Manoel Serafim e Marquinho Dentista
Na manhã de ontem, dia 1º de maio, o núcleo de Base do PDT de Duque de Caxias, se reuniu no Parque Lafaiete, e dali seguimos em uma caminhada em homenagem ao trabalhador. Participaram do evento cerca de 15 militantes do partido e alguns outros companheiros, como o Renato do PTN e o amigo Tarso de Carvalho do PT. A nossa caminhada se estendeu por algumas ruas do Parque Lafaiete, bar dos Cavaleiros e Covanca.

Durante a nossa caminhada foram distribuídas 5.000 rosas, vale lembrar que a rosa é o símbolo da Social Democracia, mas também serviu para homenagear a dona de casa, a mulher trabalhadora, as recentes conquistas da empregadas domésticas. Durante o percurso vários companheiros alternaram-se no uso do carro de som, e mais uma vez, o PDT estabelece um canal de comunicação direta com o cidadão e com o eleitor. Foram ouvidas inúmeras reclamações por parte dos moradores da região. O nosso núcleo de base se reúne todas as quintas-feiras as 19h e os locais da reuniões são alternados.  

Marquinho Dentista saudando os moradores na Covanca
Entre as reclamações dos moradores da região, está o problemas que as ruas dos bairros enfrentam com as enchentes, a falta de qualidade nos serviços prestados na UPA do Parque Lafaiete, a necessidade de reabertura do Hospital Municipal Duque de Caxias, os preços das passagens de ônibus, o lixo que se acumula nas ruas, a falta de varrição nas vias públicas e as constantes vezes que os alunos da escola Santa Terezinha são dispensados por não ter aula.


Filie-se ao PDT
Essa é a família que mais cresce.


A crise operacional, financeira e institucional que afeta os Correios

Por Evandro Brasil  Correios: A crise dos Correios não aconteceu por acaso nem pode ser explicada por um único fator. Ela é resultado da co...