REUNIÃO NO JARDIM GRAMACHO, PROBLEMAS COM FALTA DE ÁGUA

"Aqui não falta somente água não, falta também dignidade"

No final da tarde de ontem, sábado, dia 04 de fevereiro estive no Jardim Gramacho atendendo ao convite do meu amigo e correligionário Moraes. Fui levado a dois pontos diferentes, um na parte alta de uma comunidade chamada COAB onde encontrei a situação mais deplorável e depois fui levado a uma parte baixa, de onde a água da CEDAE é bombeada para abastecer a parte mais alta (COAB).
O pior, é que acho a solução muito simples, mas a situação perdura em calamidade pela falta de compromisso por parte dos nossos representantes sejam eles vereadores, prefeito, secretários municipais, conselheiros de políticas públicas, deputados estaduais e federeis, governador do estado etc. Neste caso até o empresario tem sua parcela de responsabilidade.

No local onde a foto ao lado foi registrada tem um poste que foi instalado pela CEDAE por exigência da Light, para que a Light instale um relógio, desse relógio será registrada a conta com o consumo de energia da bomba que a CEDAE tem que instalar no local para que a água chegue a parte alta da COAB.

Bom, uma coisa é certa se a Light já tivesse ligado o relógio, eu sinceramente, não precisaria estar aqui.
"Então manifesto a primeira reivindicação: Que a Light e a CEDAE se entendam e instalem o relógio para que a bomba possa ser ligada e enviar água para a comunidade da parte de cima da COAB."

Uma vez superado esse desafio, passaremos ao segundo problema, esse é mais difícil, acredito até que ocorrerá depois de uma longa discussão e também com a colaboração do Ministério público, pois a Constituição Federal não vem sendo respeitada e quem sofre com isso é a população que vive no Jardim Gramacho. Não bastasse o aterro que recebe todo o lixo do Rio de Janeiro, aterro esse que já comprometeu o aquífero local o que torna as águas dos poços artesianos inadequados para o consumo, ainda falta a dignidade a pessoa humana neste local.

Lembra da bomba que depende da Light e blá, blá, blá, blá...? Depois de solucionado aquele problema da bomba teremos que dar solução a este registrado na foto acima.

Quando a água sobe, chega a este ponto os moradores têm que ligar bombas e mangueiras para bombear a água até as suas casas. São cerca de 1.400 famílias que residem no local, e dependem de fazer o trabalho para o qual a CEDAE é paga para fazer. Neste local será necessário instalar uma bomba para atender a comunidade na parte alta da COAB.
O mínimo que o Governador Sergio Cabral, a diretoria da CEDAE, o Secretário de Desenvolvimento da Baixada Fluminense Carlos Castilho e os Deputados Estaduais eleitos com os votos da população de Duque de Caxias deveriam fazer, é a partir da divulgação deste artigo, organizassem uma força tarefa para em caráter de urgência dar solução ao problema e dar dignidade as famílias que aqui vivem.