quarta-feira, 30 de novembro de 2011

VOCE SABIA QUE A LINHA VERMELHA FOI UMA DAS REALIZAÇÕES DE LEONEL BRIZOLA?

"A Via Expressa Presidente João Goulart, foi inaugurada em 1992 por Leonal Brizola".
A RJ-071, oficialmente denominada Via Expressa Presidente João Goulart e popularmente conhecida como Linha Vermelha é uma via expressa do estado do Rio de Janeiro, que liga os municípios do Rio de Janeiro e São João de Meriti, atravessando também o município de Duque de Caxias.
Sua inauguração foi feita em 2 etapas: a primeira delas foi em 30 de abril de1992, em um trecho de 7 km entre o bairro de São Cristóvão e a Ilha do Fundão. Em 11 de setembro de 1994, o segundo trecho de 14 km entre a Ilha do Fundão e a Rodovia Presidente Dutra foi aberto ao trânsito. A via serve principalmente ao deslocamento entre a Baixada Fluminense (Belford Roxo, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Mesquita, Duque de Caxias) até o Centro da cidade do Rio e à Zona Sul e através do Elevado da Perimetral, na extensão de 21 quilômetros, percorridos em cerca de 20 minutos.
Baseada no projeto do arquiteto grego Constantino Doxiádis - o chamado Plano Doxiadis (Plano Policromático), apresentado em 1965 - , só seria totalmente concretizada em 1992, no mandato do governador Leonel Brizola, quando então recebeu o nome de Avenida Tiradentes e posteriormente o nome do ex-presidente João Goulart.
Esta via, também é o principal acesso ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e à Ilha do Fundão para os habitantes da Baixada e da Zona Sul. Foi construída com o objetivo de desobstruir o trânsito da Avenida Brasil, no trecho da saída da Via Dutra até São Cristóvão. Devido à falhas no projeto inicial, e à falta de um controle de tráfego eficiente, subestimando o real fluxo de veículos, o objetivo não foi conseguido de forma efetiva.
Por atravessar diversas áreas carentes, é atualmente conhecida pelos freqüentes atos de violência que ocorrem em seu entorno - visto ser margeada por aproximadamente 18 favelas, todas repletas de atividade criminal do tráfico de drogas.
Em fevereiro de 2007, a administração da via expressa foi transferida para a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
Foi inaugurada em 1992, porém somente em 2010 vem recebendo obras de recapeamento total. Porém, em alguns trechos, ainda conta com asfalto em péssimo estado. Um problema crônico da via é que alguns trechos foram construídos em solo instável, criando uma tendência à avenida entortar e afundar ao longo do tempo, nestas partes


Embora apresente alguns problemas como os citados acima, a Via Expressa Presidente João Goulart é de vital importância para o desenvolvimento da Baixada Fluminense e principalmente do município de Duque de Caxias. E este sonho somente se tornou realidade diante da determinação do ex-governador Leonel de Moura Brizola.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

NEGROS RECEBEM QUASE 40% MENOS POR HORA DE TRABALHO DO QUE DEMAIS CAMADAS DA POPULAÇÃO

 "Em 2010, 10,8% da população negra trabalhavam como empregados domésticos"

Os negros – parcela da população que inclui pretos e pardos – recebem por hora, em média, 60,4% do pago às demais camadas populacionais. Essa é uma das conclusões do estudo divulgado hoje (17) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). A pesquisa Negros no Mercado de Trabalho da Região Metropolitana de São Paulo mostra que um negro ganha, em média, R$ 5,81 por hora trabalhada, contra R$ 9,62 pagos a outros trabalhadores.

O principal motivo dessa desigualdade, segundo o estudo, é que a inserção dos negros no mercado de trabalho ocorre principalmente nas ocupações menos especializadas e pior remuneradas. Em 2010, 10,8% da população negra economicamente ativa trabalhavam como empregados domésticos. Entre a população que se declara branca e amarela, essa proporção é 5,7%.

Na construção civil, estavam empregados 8,8% dos negros inseridos no mercado de trabalho e 5% dos não negros. Segundo o estudo, esses setores são exatamente aqueles em que predominam postos de trabalho com menos exigências de qualificação profissional, menor remuneração e relações de trabalho mais precárias. “Por isso, menos valorizados socialmente”.

O serviço público absorve uma proporção maior de ocupados não negros (8,4%) do que de negros (6,2%). O fato de ser uma carreira que requer a aprovação em concurso pública mostra, de acordo com a pesquisa, a falta de acesso dos negros ao ensino de qualidade.

A diferença também é grande no grupo que incluiu desde profissionais autônomos de nível universitário até donos de negócios familiares. O percentual de negros ocupados nessas atividades é 3,9%, contra 9% entre os não negros. “Dispor de riqueza acumulada que permita montar um negócio ou ter nível superior de escolaridade provavelmente são os fatores que explicam a exclusão de grande parte dos negros.”

FONTE: Agência Brasil, 17 de novembro de 2011




DUQUE DE CAXIAS UM GIGANTE QUE CONTINUA ADORMECIDO

Dados do IBGE apontam que a cidade de Duque de Caxias é a 8ª maior cidade do Brasil, com um PIB (Produto Interno Bruto) de 32.266.476. Duque de Caxias está atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Manaus e Porto Alegre. Niterói aparece na 42ª posição, Nova Iguaçu em 48ª, seguido de São Gonçalo e Petrópolis está na 81ª. Nenhum outro município da região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro aparece entre as 100 maiores cidades brasileiras. Quando o assunto é população Duque de Caxias apresenta a marca de 855.046 habitantes, contra 999.901 em São Gonçalo, já Nova Iguaçu atualmente aparece com 795.212, Belford Roxo com 469.261, São João de Meriti com 459.356 e Petrópolis 296.044.

Diante desses dados, o que mais mexe com a nossa curiosidade é, como pode a cidade de Duque de Caxias sendo a 8ª maior cidade do Brasil conviver com tantos moradores nas ruas; uma população crescente de usuários de “crack” sem qualquer auxílio por parte do poder municipal; ter uma frota de transporte coletivo de tão má qualidade; um serviço de coleta de lixo tão ineficaz; não realizar o tratamento adequado do esgotamento sanitário; etc.

A crise operacional, financeira e institucional que afeta os Correios

Por Evandro Brasil  Correios: A crise dos Correios não aconteceu por acaso nem pode ser explicada por um único fator. Ela é resultado da co...