por Evandro Brasil
Em tempos em que discutimos os números e os efeitos do aquecimento global sobre a nossa atmosfera, temos em pauta o papel das nossas florestas e, no centro desta discussão estão, as nossas árvores. O desflorestamento, as queimadas e o reflorestamento.
As árvores são seres vivos que em termos biológicos são plantas permanentemente lenhosa de grande porte, com raízes pivotantes, caule lenhoso do tipo tronco, que forma ramos bem acima do nível do solo e que se estendem até o ápice da raiz.
Falando especificamente sobre as árvores, são elas as responsáveis pela garantia da umidade do ar, por evitar as erosões nas margens do rios e lagos, elas nos fornecem sombra reduzindo os efeitos do sol, nos garantem ventilação, ajudam a reduzir a poluição do ar, servem de abrigo para inúmeras espécies de animais vertebrados, invertebrados, macroscópicos e microscópicos. Além disso tudo, elas ainda sequestram o carbono e liberam o oxigênio através do processo de fotossíntese.
Muitos estudos ainda nos trazem a informação de que as árvores falam. No ano 2018 o portal de notícias da BBC publicou um artigo que trazia a informação de que em 1997 Suzanne Simard, da Universidade de British Columbia, mostrou que havia uma transferência de carbono em micélio entre o aberto de Douglas, uma espécie nativa da América do Norte, e uma bétula, um gênero da família betulaceae que também pode ser classificada entre as aveleiras.
Em 2010, Ren Sem Zeng, da Universidade de Guangzhou, observou que algumas plantas trocavam informações para combater espécies invasoras e, em 2013, David Johnson, da Universidade de Aberdeen, na Escócia, detectou comportamento parecido em favas.
Desde então todos os anos, são inúmeros artigos e livros publicados que, nos fazem cada vez mais acreditar na capacidade de comunicação que existe em as árvores.
Por fim, comece a observar a copa das árvores, o quanto eles buscam entrelaçar com a copa de outras, mesmo que, de espécies diferentes, repetindo esse processo também com as suas raízes.
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