Projeções das Nações Unidas (Fundo de Populações) indicam que uma em cada 9 pessoas no mundo tem 60 anos ou mais. O estudo aponta, ainda, que, em 2050, pela primeira vez, haverá mais idosos que crianças menores de 15 anos.
Em 2012, 810 milhões de pessoas têm 60 anos ou mais, constituindo 11,5% da população global. Projeta-se que esse número alcance 1 bilhão em menos de dez anos e mais que duplique em 2050, alcançando 2 bilhões de pessoas ou 22% da população global. Já no Brasil, segundo pesquisa do IBGE, a população idosa totaliza 23,5 milhões de pessoas.
O Plano lista ações para a promoção da saúde e bem-estar na velhice considerando contextos nacionais e internacionais.
Criado em abril de 2002, em Madri, o Plano pauta-se em três direções prioritárias: idosos e desenvolvimento, promoção da saúde e bem-estarna velhice e criação de um ambiente de vida propício e favorável.
Esse plano reitera o compromisso de chefes de Estado de governo no que diz respeito à promoção de ambientes internacionais e nacionais que propiciem o estabelecimento de uma sociedade para todas as idades.
Hoje ao preparar um roteiro de uma viajem deparei com o nome de Raphael de Almeida vinculado a Rodovia BR 493 - esta via também é chamada de Contorno da Guanabara e Arco Metropolitano. Neste momento o historiador que existe dentro de mim falou mais alto, então fui de encontro ao personagem cujo nome é dado a tal rodovia, até este momento desconhecida por mim. Esta descoberta eu agora compartilho com vocês.
Filho do jornalista e notável advogado Dario de Almeida Magalhães e de Elza Hermeto de Almeida Magalhães, formou-se em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 1956, entrando imediatamente para a política, militando na ala liberal e progressista da União Democrática Nacional, pela influência do pai. Em 1961, casou-se com Mitzi Munhoz da Rocha, com quem teve uma filha única, Renata Maria de Almeida Magalhães.
Escudo do Fluminense Futebol Clube, time de futebol o qual
Raphael era torcedor e chegou a ser diretor de futebol.
Ao lado da paixão pela política, outra paixão o acompanhou por toda a vida: o futebol. Craque do futebol de areia reconhecido em todo o Rio, foi campeão da praia pelo Ouro Preto, time de Copacabana, tendo sido comparado aos maiores jogadores brasileiros de seu tempo. Era um devotado torcedor do Fluminense Football Club, clube do qual foi Diretor de Futebol.
A convite de Carlos Lacerda, amigo de seu pai, Raphael organizou, com um contemporâneo igualmente brilhante, Hélio Beltrão, as bases administrativas e de planejamento do primeiro governo do novo estado da Guanabara, do qual participou como influente assessor do governador. Em certa época, acumulou seis Secretarias de Estado naquele governo.
Com a renúncia de Lacerda que se recusou a passar o governo ao adversário eleito, Negrão de Lima, e após a cassação do vice governador Elói Dutra pelo regime militar, Raphael foi indicado candidato pelo voto indireto para completar o mandato. Ele condicionou a candidatura à sua eleição pelos deputados por unanimidade.
Raphael se recusou a fazer parte do movimento da Frente Ampla, sob a liderança conjunta de Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek e João Goulart, por entender que aquele não passava de um ato quixotesco, sem consequências populares – como de fato aconteceu.
Foi um dos principais defensores do deputado Marcio Moreira Alves, ameaçado de cassação e prisão por causa de um discurso no Congresso contra os militares. Preso logo depois, por ocasião do AI-5, Raphael abandonou temporariamente a política. Assumiu então a Diretoria de Planejamento da Light, sob a presidência de Antonio Galotti, tendo entrado em conflito com seus donos canadenses por discordar da política de investimento da empresa. Foi presidente da Fenaseg, organizando o mercado segurador brasileiro, que considerava essencial para fomentar a poupança interna.
General Euler Bentes
"Em meados dos anos 1970, sob o Governo Ernesto Geisel, ele volta à política como um dos principais articuladores da candidatura indireta de oposição do General Euler Bentes, com a estratégia explícita de dividir os militares para enfraquecer o regime. O resultado dessa candidatura prestigiada foi a precipitação da anistia, da volta dos exilados, do habeas corpus para suspeitos políticos, da eleição direta de governadores em 1982. Tudo isso abriu caminho para a campanha das diretas e a eleição indireta de Tancredo Neves. Nessa altura, Raphael se tornara um parceiro determinado do senador Teotônio Vilela nas articulações da abertura e um dos políticos mais ligados à intimidade de Ulysses Guimarães."
Em 1986, a convite do presidente José Sarney, Raphael Magalhães assumiu o Ministério da Previdência e Assistência Social, no qual promoveu um vigoroso programa de informatização e de seguridade rural. Em razão de um conflito com dirigentes do PFL descontentes, Sarney o demitiu, levando-o de volta à vida privada.
Teve grande influência na elaboração da Constituição de 1988, em especial no capítulo da Seguridade Social, em razão de sua proximidade com Ulisses e a cúpula do PMDB. De volta ao Rio, ainda foi Secretário de Cultura do governo Moreira Franco.
Nesta foto a deputada Jandira Feghali, ao centro Raphael de Almeida e Victor Lopes, essa foto foi registrada no lançamento do documentário sobre Eliézer Batista.
Amigo de Fernando Henrique Cardoso desde os tempos da redemocratização, não quis voltar ao Ministério sob sua presidência, mas sugeriu a criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, com os objetivos de promover o polo gás-químico de Duque de Caxias, o Teleporto, o Porto de Sepetiba e a candidatura às Olimpíadas de 2004. Para o Conselho, chamou Eliezer Batista e Mário Henrique Simonsen, daí nascendo uma profunda amizade com o primeiro. Ambos, Raphael e Eliezer, tentaram demover Fernando Henrique de privatizar a Companhia Vale do Rio Doce, mas não conseguiram. Ao morrer, era conselheiro de empresas do Grupo Eike Batista, filho de Eliezer.
Referencia:
Morre no Rio ex-ministro Raphael de Almeida Magalhães Portal G1 - acessado em 15 de junho de 2015
www.winkipedia, visitado em 12/06/2016 as 11h55min.
As fossas sépticas ou séticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto. É uma maneira simples e barata de disposição dos esgotos indicada, sobretudo, para a zona rural ou residências isoladas. Todavia, o tratamento não é completo como numa estação de tratamento de esgotos.
Neste sistema, o esgoto in natura é lançado em um tanque ou em uma fossa para que com o menor fluxo da água, a parte sólida possa se depositar, liberando a parte líquida. Uma vez feito isso bactériasanaeróbias agem sobre a parte sólida do esgoto decompondo-o. Esta decomposição é importante pois torna o esgoto residual com menor quantidade de matéria orgânica pois a fossa remove cerca de 40 % da demanda biológica de oxigênio e o mesmo agora pode ser lançado de volta à natureza, com menor prejuízo à mesma.
Devido a possibilidade da presença de organismos patogênicos, a parte sólida deve ser retirada, através de um caminhão limpa-fossas e transportada para um aterro sanitário nas zonas urbanas e enterrada na zonas rurais.
"Numa fossa séptica não ocorre a decomposição aeróbia e somente ocorre a decomposição anaeróbia devido a ausência quase total de oxigênio."
No tratamento primário de esgoto doméstico, sobretudo nas zonas rurais, podem ser utilizadas as fossas sépticas que são unidades nas quais são feitas a separação e transformação da matéria sólida contida no esgoto.
As fossas sépticas são uma estrutura complementar e necessária às moradias, sendo fundamentais no combate a doenças, vermisoses e endemias (como a cólera), pois diminuem o lançamentos dos dejetos humanos diretamente em rios, lagos, nascente ou mesmo na superfície do solo. O seu uso é essencial para a melhoria das condições de higiene das populações rurais e de localidades não servidas por redes de coleta pública de esgotos.
Esse tipo de fossa consiste em um tanque enterrado, que recebe os esgotos (dejetos e água servidas), retém a parte sólida e inicia o processo biológico de purificação da parte líquida (efluente). Mas é preciso que esses efluentes sejam filtrados no solo para completar o processo biológico de purificação e eliminar o risco de contaminação.
As fossas sépticas não devem ficar muito perto das moradias (para evitar mau cheiros) nem muito longe (para evitar tubulações muito longas). A distância recomendada é de cerca de 4 metros.
Elas devem ser construídas do lado do banheiro, para evitar curvas nas canalizações. Também devem ficar num nível mais baixo do terreno e longe de poços, cisternas ou de qualquer outra fonte de captação de água (no mínimo trinta metros de distância), para evitar contaminações, no caso de eventual vazamento.
O tamanho da fossa séptica depende do número de pessoas da moradia. Ela é dimensionada em função de um consumo médio de 200 litros de água por pessoa, por dia. Porém sua capacidade nunca deve ser inferior a mil litros. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), através das normas NBR 7229 e 13969, estabelece todos os parâmetros que devem ser obedecidos para a construção de fossas sépticas.
As fossas sépticas podem ser de dois tipos:
Pré-moldadas
Feitas no local
Fossas sépticas pré-moldadas
Fossa séptica pré-moldada
De formato cilíndrico, são encontradas no mercado. A menor fossa pré-moldada tem capacidade de 1000 litros, medindo 1,1X1,1 metros (altura X diâmetro). Para volumes maiores é recomendável que a altura seja maior que o dobro do diâmetro. Para sua montagem, observar as orientações dos fabricantes.
Fossas sépticas feitas no local
A fossa séptica feita no local tem formato retangular ou circular. Para funcionar bem, elas devem ter dimensões determinadas por meio de um projeto específico de engenharia.
A execução desse tipo de fossa séptica começa pela escavação do buraco onde a fossa vai ficar enterrada no terreno.
"O fundo do buraco deve ser compactado, nivelado e coberto com uma camada de cinco centímetros de concreto magro, (um saco de cimento, 8 litros de areia, onze latas de brita e duas latas de água, a lata de medida é de dezoito litros) sobre o concreto magro é feito uma laje de concreto armado de seis centímetros de espessura (um saco de cimento, quatro litros de areia, seis litros de brita e 1,5 litro de água), malha de ferro 4,2 a cada vinte centímetros."
As paredes são feitas com tijolo maciço, ou cerâmico, ou com bloco de concreto. Durante a execução da alvenaria, já devem ser colocados ou tubos de entrada e saída da fossa (tubos de cem milímetros), e deixadas ranhuras para encaixe das placas de separação das câmaras, caso de fossa retangular.
As paredes internas da fossa devem ser revestidas com argamassa à base de cimento (um saco de cimento, cinco litros de areia e dois litros de cal).
A fossa séptica circular, a que apresenta maior estabilidade, utiliza-se para retentores de espuma na entrada e na saída, Tês de PVC de noventa graus de diâmetro cem milímetros.
Na fossa séptica retangular a separação das câmaras (chicanas), e a tampa da fossa são feitas com placas pré-moldadas de concreto. Para a separação das câmaras são necessárias cinco placas: duas de entrada e três de saída. Essas placas têm quatro centímetros de espessura e a armadura em forma de tela.
A tampa é subdividida em placas, para facilitar a sua execução e até a sua remoção placas com 5 cm de espessura e sua armação também é feita em forma de tela.
Ligação da rede de esgoto
A rede de esgoto da moradia deve passar inicialmente por uma caixa de inspeção, que serve para fazer a manutenção do sistema, facilitando o desentupimento, essa caixa deve ter 60 x 60 cm e profundidade de 50 cm, construída a cerca de 2 metros de distância da casa. caixa construída em alvenaria, ou pré-moldada, com tampa de esgoto.
Distribuição dos efluentes no solo
As duas principais técnicas para distribuição e infiltração dos efluentes no solo são:
- Valas de Infiltração
- Sumidores
A utilização de um ou outro vai depender do tipo de solo e/ou dos recursos disponíveis para a sua execução.
Valas de infiltração
Recomendadas para locais onde o lençol freático é muito próximo à superfície.
Esse sistema consiste na escavação de uma ou mais valas, nas quais são colocados tubos de dreno com brita, ou bambu, preparado para trabalhar com dreno retirando o miolo, que permite, ao longo do seu comprimento, escoar para dentro do solo os efluentes provenientes da fossa séptica.
O comprimento total das valas depende do tipo de solo e quantidade de efluentes a ser tratado. Em terrenos arenosos 8 m de valas por pessoa são suficientes. Em terrenos argilosos são necessários doze metros de valas por pessoa. Entretanto, para um bom funcionamento do sistema, cada linha de tubos não deve ter mais de trinta metrosde comprimento. Portanto, dependendo do número de pessoas e do tipo de terreno, pode ser necessária mais de uma linha de tubos/valas.
Sumidouros
O sumidouro é um poço sem laje de fundo que permite a infiltração (penetração) do efluente da fossa séptica no solo.
O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem da quantidade de efluentes e do tipo de solo. Mas, não deve ter menos de 1m de diâmetro e mais de 3 m de profundidade, para simplificar a construção.
Os sumidouros podem ser feitos com tijolo maciço ou blocos de concreto ou ainda com anéis pré-moldados de concreto.
A construção de um sumidouro começa pela escavação do buraco, a cerca de 3m da fossa séptica e num nível um pouco mais baixo, para facilitar o escoamento dos efluentes por gravidade. A profundidade do buraco deve ser 70 cm maior que a altura final do sumidouro. Isso permite a colocação de uma camada de pedra, no fundo do sumidouro, para infiltração mais rápida no solo, e de uma camada de terra, de 20 cm, sobre a tampa do sumidouro
Os tijolos ou blocos só devem ser assentados com argamassa de cimento e areia nas juntas horizontais. As juntas verticais devem ter espaçamentos(no caso de tijolo maciço, de um tijolo), e não devem receber pré-moldados, eles devem ser apenas colocados uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento dos efluentes.
A laje ou tampa do sumidouro pode ser feita com uma ou mais placas pré-moldadas de concreto, ou executada no próprio local, tendo o cuidado de armar em forma de tela.
Biofossas são estruturas que possibilitam o redirecionamento de toda a água vinda das torneiras e chuveiro, bem como todo o esgoto dos vasos sanitários para uma fossa que irá filtrar e decantar as impurezas e levar a água para um sistema contendo plantas (canteiros).Dessa forma, evita-se a poluição do meio ambiente (rios, lagos e lençol freático) e, possibilita-se o reaproveitamento da água que retorno ao solo, com auxílios das plantas. Tipos de biofossas: Fossas de Águas Negras: responsável pelo tratamento das águas oriundas dos vasos sanitários (esgotos), cuja água é rica em matéria orgânica; Fossa de Águas Cinzas: responsável pelo tratamento das águas oriundas das pias dos banheiros, cozinhas, tanques e chuveiros. São todas as águas de limpezas.
Referências
Ir para cima↑«Construção de Fossas Sépticas». CATEP - Catálogo Técnico de Produtos para Construção. Consultado em 07 de março de 2013.
Ir para cima↑«sético». Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora. www.infopedia.pt.
Ir para cima↑«sético». www.portaldalinguaportuguesa.org. Instituto de Linguística Teórica e Computacional. Consultado em 25 de março de 2013.