Depois das 21h o governo da cidade sai das mãos do prefeito e vai para as mãos dos usuários de crack que perambulam pelas ruas da cidade.
Ouvi um cidadão afirmar recentemente que o usuário de "crack" é uma vitima da sociedade. Curioso é que eu também pensava assim, mas hoje, em função de minhas próprias experiências nas ruas - depois de muito conversar com essa comunidade, eu "acredito" que a população em situação de rua e os usuários de "crack" que perambulam pelas ruas furtando tudo que encontram a sua frente (fazendo a nossa população refém de suas incursões), que se misturam confundindo-se com aquele "sem teto" que vive nas ruas por falta de opção, são vitimas sim, mas dos políticos inescrupulosos que engolem o dinheiro público deixando de aplicá-los em áreas de tamanha prioridade. A sociedade por sua vez, não pode ser responsabilizada pela opção de vida de cada um. A sociedade paga seus impostos, vive dentro das determinações impostas pelas mais de 184 mil leis que existem neste país. A sociedade, é vitima dos furtos, dos roubos, das agressões que sofrem, e assim como a população em situação de rua, é vitima da ganancia dos políticos que administram as metrópoles.
Esse é o pensamento de um humilde elemento que compõe esta sociedade. Na contra-mão, observo pseudointelectuais que se apoderam do discurso moralista, com frases compostas em um cenário diferente deste em que vivemos hoje, sustentada por uma linguagem arcaica, e tenta colocar em nossas mentes que o usuário de drogas, não a usa por opção - como se nós, a sociedade, o obrigasse a usar tal entorpecente. Diante desse teatro, as vezes imagino o ainda "não viciado", sendo levado amarrado e a força à boca de fumo para comprar o tal entorpecente - tento imaginar essa cena, mas não consigo ver em minha mente, porque isso não existe. o cara se droga porque acha que é legal, e depois que ele se vicia, vem esse pseudointelectual, colocar na minha cabeça que o cara é vitima da sociedade, ou seja, eu sou o culpado por ele se drogar. Posso afirmar que vitima da sociedade é a criança: abusada, discriminada, sequestrada, molestada, explorada; posso afirmar que vitima da sociedade é aquela mulher: estuprada, violentada, maltratada, explorada; posso afirmar que vitima da sociedade é aquele jovem carente que não tem acesso a escola, a cultura, ao lazer; posso afirmar que vitima da sociedade é aquela comunidade que não tem saneamento básico ou ambiental, que não tem segurança, que não tem transporte público; posso afirmar que vitima da sociedade é aquele doente que busca atendimento na rede de saúde pública, mas o médico não está lá para atende-lo, e quando está não tem estrutura, medicamento, leito ou insumos.
Acho que chegou a hora de mudarmos esse discurso, vejo na política de transparência e controle social, sustentada pela Lei 12.527/2011 uma oportunidade de investigar os recursos públicos, observar a e acompanhar a aplicação dos mesmos no atendimento eficaz a essa gente, e fazer cumprir a Lei para obrigar ao gestor publico a enfrentar esse problema com respeito e responsabilidade, bem servir a essa sociedade que hoje esta pagando a conta do crescimento desordenado da população em situação de calamidade e tamanha pobreza.
É assim que inicio os meus trabalhos nesta quinta-feira, tenha um dia de reflexão você também, e ajude a construir a sociedade que queremos para todos nós.
Ouvi um cidadão afirmar recentemente que o usuário de "crack" é uma vitima da sociedade. Curioso é que eu também pensava assim, mas hoje, em função de minhas próprias experiências nas ruas - depois de muito conversar com essa comunidade, eu "acredito" que a população em situação de rua e os usuários de "crack" que perambulam pelas ruas furtando tudo que encontram a sua frente (fazendo a nossa população refém de suas incursões), que se misturam confundindo-se com aquele "sem teto" que vive nas ruas por falta de opção, são vitimas sim, mas dos políticos inescrupulosos que engolem o dinheiro público deixando de aplicá-los em áreas de tamanha prioridade. A sociedade por sua vez, não pode ser responsabilizada pela opção de vida de cada um. A sociedade paga seus impostos, vive dentro das determinações impostas pelas mais de 184 mil leis que existem neste país. A sociedade, é vitima dos furtos, dos roubos, das agressões que sofrem, e assim como a população em situação de rua, é vitima da ganancia dos políticos que administram as metrópoles.
Esse é o pensamento de um humilde elemento que compõe esta sociedade. Na contra-mão, observo pseudointelectuais que se apoderam do discurso moralista, com frases compostas em um cenário diferente deste em que vivemos hoje, sustentada por uma linguagem arcaica, e tenta colocar em nossas mentes que o usuário de drogas, não a usa por opção - como se nós, a sociedade, o obrigasse a usar tal entorpecente. Diante desse teatro, as vezes imagino o ainda "não viciado", sendo levado amarrado e a força à boca de fumo para comprar o tal entorpecente - tento imaginar essa cena, mas não consigo ver em minha mente, porque isso não existe. o cara se droga porque acha que é legal, e depois que ele se vicia, vem esse pseudointelectual, colocar na minha cabeça que o cara é vitima da sociedade, ou seja, eu sou o culpado por ele se drogar. Posso afirmar que vitima da sociedade é a criança: abusada, discriminada, sequestrada, molestada, explorada; posso afirmar que vitima da sociedade é aquela mulher: estuprada, violentada, maltratada, explorada; posso afirmar que vitima da sociedade é aquele jovem carente que não tem acesso a escola, a cultura, ao lazer; posso afirmar que vitima da sociedade é aquela comunidade que não tem saneamento básico ou ambiental, que não tem segurança, que não tem transporte público; posso afirmar que vitima da sociedade é aquele doente que busca atendimento na rede de saúde pública, mas o médico não está lá para atende-lo, e quando está não tem estrutura, medicamento, leito ou insumos.
Acho que chegou a hora de mudarmos esse discurso, vejo na política de transparência e controle social, sustentada pela Lei 12.527/2011 uma oportunidade de investigar os recursos públicos, observar a e acompanhar a aplicação dos mesmos no atendimento eficaz a essa gente, e fazer cumprir a Lei para obrigar ao gestor publico a enfrentar esse problema com respeito e responsabilidade, bem servir a essa sociedade que hoje esta pagando a conta do crescimento desordenado da população em situação de calamidade e tamanha pobreza.
É assim que inicio os meus trabalhos nesta quinta-feira, tenha um dia de reflexão você também, e ajude a construir a sociedade que queremos para todos nós.
Comentários
Postar um comentário
Amigo(a) visitante, agora contribua deixando aqui o seu comentário.