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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Segurança não é tudo, mas é quase tudo


Minha grande preocupação neste carnaval foi a explosão da violência. Mas, o leitor precisa entender alguns fatores: Primeiro que religião não time de futebol, tenho visto pessoas que se dizem cristãos afirmar que "quer que as pessoas de explodão", "que tem que morrer todo mundo", "que momo representa o diabo" (...); Segundo que o prefeitura não tem religião. A administração pública deve trabalhar para todos e não apenas pelo povo da religião do governante. O Estado é laico.

O prefeito da cidade do Rio de Janeiro se ausentou do Rio durante o carnaval alegando ir a Alemanha, a Turquia e a Suécia ver tecnologias para a área de segurança. Ora bolas, se fez isso com o nosso dinheiro público ele errou afinal a segurança publica é de atribuição do Estado; Além do mais, o carnaval injeta cerca de 3 bilhões de reais na economia, somente na cidade do Rio de Janeiro (dados da Riotur 2017), e nesse momento o dono da casa faz a festa e se ausenta, deixando a cidade sem direção.

Já o governador do Estado se refugiou em Piraí (sua cidade de origem), pois certamente não queria ser vaiado na Marques de Sapucaí.

E o povo? E as pessoas de bem? E os operários que trabalharam durante o carnaval?



Sem segurança não há a vida. Do que adiantar investir na educação sem investir na segurança? Será que seu filho vai conseguir chegar bem na escola ou em casa após a aula? Do que adianta investir em saúde? Será que ao passar mal você ira conseguir chegar ao hospital ou a um posto de saúde sem ser a próxima vitima dessa violência louca?

O que adianta se investir em tudo isso, educação, habitação, geração de empregos, saúde, (...) e segurança, se você cidadão não mudar os seus conceitos? Onde estão os seus valores e os ensinamentos que seus pais e seus avós lhe deram quando criança?

Filho que não respeita pai e mãe, também não vai respeitar os pais e as mães dos outros; Pessoas que não respeitam os espaços reservados aos idosos nos ônibus ou no transito, não respeitam os espaços das outras pessoas também não; Pessoas que não dão valor ao patrimônio público, também não dão valor ao patrimônio dos outros; Pessoas que desviam condutas quando escondidos, também desviam as suas condutas nas relações com as outras pessoas; etc.

Urge o momento de reflexão, é notório que o pais passa por momentos muito delicado. A crise politica é o grande estopim, e junto a ela a intolerância religiosa. Ninguém respeita mais ninguém e quando é cobrado falam que culpa é do Cabral, do Cunha, do Lula ou do Bolsonaro.

É preciso ser ético, respeitoso e acima de tudo, honesto. Afinal a honestidade se faz por obrigação e não por conveniência.

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